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quarta-feira, 30 de junho de 2010

11.6 – UM PASSEIO PELA ESTRADA REAL


11.6 – UM PASSEIO PELA ESTRADA REAL

NEUZA MACHADO


A Cybele Estava
Passeando
Per Uma Estrada Real,
Aquela Que Margeia
O Rico Vale
Do Dourado Milharal,
Ou Melhor,
Muuuito Melhor,
A InDômita Serpenteia
O Rio Carangola Imortal,
Ouvindo Muito de Longe,
QuoModo Fosse Um Lamento,
Contínuo e Deveras Vibrante,
Um CantoChão de Convento,
Um CantoChão InCessante,
Cantado Per Antigos Monges
Do Medieval Cristão,
Os Cantos Santos, Sagrados,
Que Vinham D’Aqueles Lados
Da Cidade Divinal
Vizinha do Monte Santo
Chamado de Conceição,
Localizada e Edificada
Naquele Vero Sertão
Das Minas Gerais do Passado,
Estado Federativo Adorado
Do Meu Brasil,
O Meu Chão.

terça-feira, 29 de junho de 2010

11.5 – A DEMÉTER DO NARRADO DAQUELE PRÓXIMO PASSADO


11.5 – A DEMÉTER DO NARRADO DAQUELE PRÓXIMO PASSADO

NEUZA MACHADO


Mas, eu Vos ReContava
A Estória
Coberta de Muita Glória
E de Verídica Magia
Da diva Cybele Gisele,
Uma deusa
De Antiga Trajetória
E Descomunal Confraria,
Que Estava Passeando
Bem Normal,
No Princípio Deste Século,
O Século XXI Actual,
Na Cidade Divinal,
Vizinha do Monte Sancto
Da Cidade Laranjal,
E, Justo Naquele Dia
Assistindo ao Festival
De Canções e Romaria
E Muita Reza de Missal,
Em Honra do Filho Sancto
De Nosso Deus Maioral,
Jesus Cristo Sacrossanto,
O Segundo da Trindade,
Aquele Que Veio à Terra
Para Espantar Todo o Mal,
RePlecto
De Santidade
E de Coragem Imortal,
E Que Doou Sua Vida
Aos Homens,
Livrando-Os da Labareda
Dita QuoModo Infernal,
Pois ela,
A Cybele Belle Gisele,
Andando no Mundo Formal,
TamBém Aderira à Fé
Dirigida
ResGuardada
E Querida
Per Deus Pai Celestial,
Naquele Princípio
De Era
Do Quarto Anno legal
Do Terceiro Milênio
Iniciante
Do Nosso Planeta Global,
Um Mundo Muito Actuante
Do Vasto Plano Instigante
Chamado de Sideral.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

11.4 – A DEMÉTER DO NARRADO DAQUELE DISTANTE PASSADO


11.4 – A DEMÉTER DO NARRADO DAQUELE DISTANTE PASSADO

NEUZA MACHADO


Naquele Distante Passado,
Por Hesíodo Endeusado,
E Per Homero Cego Cantado,
A Deméter Lúcia Eleusida,
TamBém Fabricante de Pão,
Uma deusa Mui Querida,
Desde o Começo do Mundo
Até ao Final Pagão,
Era ela, a Dita Cuja,
Uma Mãezona da Terra,
Em um Momento
De Gran Guerra
E de Muita Confusão,
Em que os Gregos Actuantes,
Em Batalhas ExCitantes,
Louvavam Com Muita Fé
Os deuses Oraculantes,
Naqueles Idos da Grécia,
Naqueles Idos de Então.

E eis que,
Naquele Passado,
A Misteriosa Deméter,
A do Eterno Retorno,
Ou se Minha Mercê
Ordenardes,
Do Eterno ReComeçar,
Comandava ComoVida
Os Ciclos de Morte e Vida,
Mas, Muito Mais
Que só Mortes,
A divina Comandava
Os ReNascimentos
Com Sortes
Ou RePlectos de Azar,
Pois Para a diva Mamãezona,
Uma deusa Bonitona,
Amorosa e Brincalhona,
Importava Muito Mais
A Terra Fertilizar.

Assim,
Num Momento de Magia,
Com Ver’Amor e Alegria,
Grávida de Muito Sonho
De Muito Sonho Risonho
RePlecto de Gloria e Poesia,
A Deméter Terrosa Maria
Deu à Luz,
Em Um Bello Dia,
A Uma Menininha-Guria,
A Quem deu o Nome
Mui Pomposo
De Perséfone Jussara Luzia,
Pois Muito Em Antes
Do Relato
Do divo Hesíodo,
De Facto,
Relato Prosopopaicante
Que no Futuro Jazia,
Amargo Culposo Momento
De Aflição e Sofrimento
A Zelosa Mãe PreVia,
Pois Dite
Demiurga PreClara,
Em Um Oráculo
De AnteMão,
Há Muuuito
Já lhe InFormara
Que a Menina
Perséfone Clara
A Linda Luzia Maria
Amarantina Jussara
Com o Hades
Honesto Pedroso,
Um deus
Por Certo!
Famoso
Da Grã Família de Lara,
Pro Centro da Terra Verde,
A Menina Fugiria.

domingo, 27 de junho de 2010

11.3 - NUMA QUARTA-FEIRA DA VIDA A CYBELE GISELE MARIA REENCONTRA SUA OUTRA FACE ELEUSIDA A DIVA DEMÉTER DE LARA JUSSARA LINDA LUZIA


11.3 - NUMA QUARTA-FEIRA DA VIDA A CYBELE GISELE MARIA REENCONTRA SUA OUTRA FACE ELEUSIDA A DIVA DEMÉTER DE LARA JUSSARA LINDA LUZIA

NEUZA MACHADO


Mas a Confusão é Tamanha,
Não sei se conto acertado.
Quero explicar-Vos o EnRolo,
Pois está Tudo EnRolado.
O Facto é que a Cybele Gisele,
Por AlCunha Romanollo,
Era TamBém Conhecida
Com ReBatido Agrado
E Merecido Consolo
Por Deméter Jussara Luzia
Parente de Odisséia Maria
Do Terrestre Solo’Arado,
Um Solo EnSolarado,
Solo Plantado e Arado,
Uma deusa Linda de Facto,
Além de Ser,
A Tal divina,
A Geia do Matto Sagrado,
Ou deusa da Terra
E do Matto,
A Procriadora-Tutora,
Amante do Céu Uranusnato,
Por Vezes Chamada de Gaya
Por Hesíodo Teogonato,
Autor da Teogonia,
Uma Epopéia de Facto,
Uma ReTumbante Narrativa,
De Exemplar Inventiva,
Do Tempo do Grego Nato,
Aquele do Qual se Dizia,
Com Honra e Fidalguia,
RePlecto de Luz e Magia,
E Para Não Perder o Fio
Desta Narrativa Vazia,
O Dicto Cujo Pertencia
À Poética Confraria
De Homero Itoneunato,
Ou Se Vossa Mercê Quiserdes,
Homero Beócianato.

sábado, 26 de junho de 2010

11.2 - NUMA QUARTA-FEIRA DA VIDA A CYBELE GISELE MARIA REENCONTRA SUA OUTRA FACE ELEUSIDA A DIVA DEMÉTER DE LARA JUSSARA LINDA LUZIA


11.2 - NUMA QUARTA-FEIRA DA VIDA A CYBELE GISELE MARIA REENCONTRA SUA OUTRA FACE ELEUSIDA A DIVA DEMÉTER DE LARA JUSSARA LINDA LUZIA

NEUZA MACHADO


Mas,
Para Vossa Mercê
Entender
Este Texto Adaptado,
Devo Contar o Enredo
Anteriormente Criado
Por Algum
Escritor-Doutor
De Um Anoso
Bell Passado,
O Qual
Nos Dias de Hoje
Continua Venerado
E, Por Certo!,
Muito Lembrado.

Segundo os Anais de Antanho,
Naquele Tempo Dourado,
A Cybele Romanelli
Do Vestido Esverdeado,

Do Qual
Nasciam Plantas Exóticas
Lá do Mítico Narrado,
Era também a Eleusida
Dos Cultos
Do Eleusis Adorado
Conhecida e Querida
QuoModo a diva Deméter
Rosa Maria
Jussara Lúcia Luzia
Do Lindo Azulado Suéter
E do Sorriso Iluminado,
Ou deusa do Culto Sagrado,
Culto Eleusido e Honrado,
E a Dita Cuja Vivia
Em um Local Afastado,
Escondida sob a Terra
Do Desejo ReDobrado,
Bem Longe de Romaria,
Misteriosa e Sandia,
Celebrando com Ousadia,
Com Ternura e Valentia,
O Eterno ReComeçado.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

11.1 - NUMA QUARTA-FEIRA DA VIDA A CYBELE GISELE MARIA REENCONTRA SUA OUTRA FACE ELEUSIDA A DIVA DEMÉTER DE LARA JUSSARA LINDA LUZIA


11.1 - NUMA QUARTA-FEIRA DA VIDA A CYBELE GISELE MARIA REENCONTRA SUA OUTRA FACE ELEUSIDA A DIVA DEMÉTER DE LARA JUSSARA LINDA LUZIA

NEUZA MACHADO


No Alto Monte Divino,
Numa Quarta-Feira Pia,
Cavada na Rocha do Amor
E no Orago do Dia,
Depois de Louvar Com Fervor
O Deus-Menino e Senhor
Com Preces Flores e Alegria,
A Cybele Gisele Maria
Da Mantilha Esverdeada,
Com Ares de Fidalguia
Saiu Andando em Disparada
Lá Pras Bandas da Enseada
Do Rio Carangola, Sem Guia,
Uma vez que deixara,
Ensimesmada,


Na Bell Pousada’Encantada,
Descansando da Jornada,
Seus Leões da Confraria,
Pois desejava Passear,
A Musa do Avatar,
A Singela Cybele Gisele
Da Terra, do Ar e DuMar,
Sem a Invisível Companhia
De Seus Bichinhos RonRonantes,
Profligadores Actuantes,
Seus Guias Itinerantes,
Para os Pensamentos Soltar
Numa Grande Ventania
Replecta de Fantasia.

A Cybele Romanelli
Andava, Distraída e Alheada,
ReLembrando a Terça-Feira,
Terça-Feira já Passada,
Em que Vira, Encantada,
Numa Velha Estamp’Achada,
Bonita e Deveras Brejeira,
Há Muito Tempo Pintada,
A Sua Duplicat’Amada,
E Naquela Terça-Feira
Mais Eira e Menos Beira,
A Cybele Gisele Terrosa
Da Manta Muito Dourada
Andava Pensando N’Um Jeito,
Por Certo Sem Nenh’Um Defeito,
De ReEncontrar Ali Por Perto
A Eterna Espiritualizada,
A Sua Sósia Divina,
Sósia de Facto e Tacto,
A deusa da Cultura Semeada,
Ou se Vossa Mercê Quiserdes,
deusa da Cultura Organizada,
Cultura Bem Planejada,
Conhecida em Outra Era,
Era Praláde Passada,
Per’Alcunha Mais Sincera
De deusa Civilizada.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

10.10 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.10 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


O Vendedor
do Qual Vos falo
estava ali
de Passagem,
com Sua Mala
Bem Cheia
de Livros
e Muito Sucrilhos
e Estampas
e AlManaques,
Aproveitando
a Santa Festa
pra Vender
seus Badulaques,
pois o Povo Divinal,
pra CoMemorar
a Ocasião,
fazia Uma ReUnião
Mensal


Por certo!

Muito Normal,
Com Sagrado Rictual
de Procissão
e Leilão,
além de Eleger
na Festa
uma Sertaneja Bonita,
com seu Vestido de Chita
Florido
e Todo Rendado,
na Qual se via EnFeitado
o Cabelo Cacheado,
num Rabo-de-Cavalo’Alado,
Cabelo Bem Amarrado
com uma Fita Bem Bonita
de Tecido ReTorcido
chamado, Pelos de Lá,
de Fita Larga Gorgorão,
em Uma Passarel’Armada,
do Lado de Fora da Igreja,
entre as Muitas Beldades
Bem Nascidas
e ReCriadas
e Amadas
Naquele Rico Rincão,
mas QuoModo Vos dizia,
Elegendo
com Mæstria
a Mais Bonita do Sertão,
com os Votos
que eram Comprados
per Ditosos Namorados
das Bell Moças
Em Questão.

Mas Esta História
Com Glória
do Encontro da Cybele
Gisele Bella Maria
da Gloriosa Canção
com a Deméter Conceição
Jussara Linda Luzia
da Real Encarnação
será Narrada,
Com Certeza!,
e Com PreVista Destreza!,
na Próxima Capitulação
.



quarta-feira, 23 de junho de 2010

10.9 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.9 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


O Encontro Com Seu Duplo,
D’Aquele Duplo Interino,
Provisoriamente Buscado,
Aconteceu em Sol Divino,
Um Local Muito Sagrado,
Onde a Fartura Existia
Desde o Arroz ao Melado.
As Tulhas dos Campesinos
Daquela Terra Intimorata
estavam RePletas
de Verdes Pepinos
e também de Soja Chata,
e Amarelo Milho Sucrilho,
Feijão, Café e Batata.
Nos Currais dos Ancestrais:
as Vacas Leiteiras Fagueiras,
os Touros ReProdutores
e os Bezerros Chorosos
em Sonatas Choradeiras.
As Galinhas nos Quintais;
os Porcos em seus Cercados;

nos Pastos o Solto Gado
Saboreando Descansado
os Verdes Capins-Melosos.
Os Pomares das Fazendas
estavam RePletos de Fruitos,
Maduros e Sumorosos:
Laranjas, Mangas, Goiabas
e Abacaxis Saborosos.

A Cybele e a Deméter,
Duplos do Passado Pagão,
se abraçaram irmãmente
com Sincera Emoção,
e aos poucos se Lembraram
da Antiga EnCarnação.
A Deméter Conceição,
D’Aquele Passado Pagão,
saiu da Tela Singela
de Uma Pintura em Ação,
e por pouco não foi vendida
por um Mercador do Sertão,
o Qual Há Muuuito Viera
do Oriente Médio Cristão
em Busca de Uma Nova Vida
e Comida de Montão.

terça-feira, 22 de junho de 2010

10.8 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.8 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


A Busca aos Filhos Sumidos
Naquele Passado de Então
ficou, como já foi dito,
para Outra Ocasião,
a Busca aos Amados Filhos,
os Honoráveis Titãs
de Sua Antiga EnCarnação.

No Entanto,
a Outra Face Velada,
Impetuosamente Buscada,
estava Ali de EmBoscada,
bem Pertinho da Razão,
Aquela Duplicata Venerada
há Muitos Séculos Pintada
por um Pintor do Sertão,
qual seja
a diva Deméter Eleusida,

uma deusa Apreciada,
uma deusa Mui Querida
chamada por Apelido
de Deméter Lúcia Luzia,
Prima de Odisséia Maria,
Duplo de Cybele Gisele
Adamantina Jussara,
deusa Muito InFluente
da Super Hiper Imponente
Família Pedroso de Lara
da Grandiosa Canção,
Escrita Com Muita Paixão
por Hesíodo Teogoniara,
Disfarçada de Terrena,
Uma Terrena Moirena,
Pintada Com Muito Apuro
No 2004 Inseguro,
pra Driblar a Falação,
pois a Mais Bella do Lugar,
de Minas Gerais Invulgar,
nas Leis do Novo Cantar,
não deveria ser Oriunda
do Velho Mundo Pagão,
Uma Vez Que
as Leis do Agora
Cultuam
Exaltam
e ReVigoram
o Sóbrio Acreditar Cristão.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

10.7 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.7 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


A Oblação desejada
que seria Ofertada
ao Deus dos Veros Cristãos,
era o Dever de Assistir
à uma Missa Falada
e Cantada,
Realizada
na Praça Sagrada
do Centro de Devação,
Naquele Lugar
Endeusado,
per Divino Assinalado
no Mapa da Região,
Localizado e Assentado
nas Minas Gerais
do Bell Passado,
Aquela Aurífera Região,
onde Pioneiros Portugueses
Plantaram as Sementes
dos deuses Antigos,
e também
Dignificaram
O Deus Cristão,
se Acasalaram com Escravas,
Negras Muito Bem Apreciadas,
Índias no Mato Laçadas,
Fermosas e Bem-Amadas,
Edificando a Nação.

E o Tal Dever foi Cumprido
na Cidade Divinal,
RePlena de Bom Material
pra se Escrever Ficção,
Vizinha do Monte Sancto
da Dita Vila Conceição,
Distante Alguns Quilômetros
Daquel’Outra de São João.

Ali Chegando
e Sonhando,
a divina Interina
da Antiga Incrível Canção
Ficou Horas Observando
o Povo da Região,
Cantando
Louvando
e Adorando
o Deus dos Novos Cristãos.

E a Busca
aos Hercúleos
Actlantes,
Sumidos
de Muito EmnhAntes,
Ficou Para Outra Ocasião,
pois a Cybele Gisele
do Vestido
de Seda Encarnado
e Colorido
se Perdeu N’Um Sonho’Alado,
Abençoado
de Tão Bão,
Ouvindo o Cantar EnToado
do Povo da Região,
que Louvava o Senhor Amado
Filho do Deus Em Questão,
Crucificado Há Muitos Annos
Para Salvar Seus Irmãos,
e Que Sempre
Àquela Data,
Para Sempre
Intimorata,
Era ReLembrada na Acta
Que Assinala a Ocasião.

domingo, 20 de junho de 2010

10.6 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.6 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


Quomodo Vos disse em antes,
no Princípio do Narrar,
a Cybele Gisele Romanelli
do Clã dos Gloriosos Adamantes,
uma deusa de Assustar,
Tomou o Corpo Terreno
de Almandina Cristina Dumar,
uma Sacerdotisa Gordinha,
uma Adepta Certinha
das Portuguesas Normas
e das Práticas do Bem-Falar,
D'Aquele deus Poderoso,
Dictador Glorioso,
Professor Criterioso
que Rege
as Tais Normas Cultas
Daqui e de Além-Mar,
e no Corpo da Dita Cuja
Saiu Por Aí a Voar,
na Sua Carruagem Brilhante
Fabricada
Per Hefesto Mui Gigante,
um Gigante Neo-Actlante,
um Quiromante Actuante
da Ilha do Bom Sonhar,
um Antigo Habitante
da Terra de Zeus Trovejante
e de Lendas D’Arrepiar.


sábado, 19 de junho de 2010

10.5 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.5 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


Mas o que a levou
ao Tal Monte Milenar
de Incríveis Nuvens Brilhantes
e Sons Falares Dissonantes,
Montanha de Inspiração,
Além dos divos Actlantes
Fugidos do Mundo Pagão,
Seus Filhos Itinerantes
Perdidos Naquele Sertão,
e uma vez que
Sempre quis
os Seus Filhinhos Abraçar,
Com Maternal Emoção
e Amor de Mãe Exemplar,
foi o Desejo de Encontrar
Mais Uma Forte Emoção,

Pois, Desde que Viera Voando
de Sua Galáxia-Mirim,
Onde se Amasiara
e Amara
Aquele Dito Fulanim,
Seu Intento era DiLatar
As Suas Aventuras Sem-Fim,
por Mar,
Terra,
Fogo
e Ar,
num Prosopopaico Narrar,
per a Vós,
oh! Minha Excelência Honrada!,
Minha Excelência Amada!
Contar tim-tim-por-tim-tim,
do Princípio até ao Fim.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

10.4 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.4 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


Se Vossa Mercê não tem Ciência
do que Aconteceu Desde Então,
Naquele Intervalo do Tempo
em que Emudeceu a Canção,
na Qual se Contam os Feitos
da deusa da Fecundação,
saída do Mundo Antigo
para este Milênio em Ação,
o Terceiro da Girândola
após o Final Pagão,
saibais, oh! Minha Senhoria!,
que a Cybele Encarnação
dos Antigos Romanelli
da Velha Civilização,
no Rio de Janeiro Fagueiro,
Cidade-Animação,
despediu-se da Ceres Eleusida,
sua Filha, com Emoção,
e foi em Busca dos Filhos Perdidos
Neste Mundão-Sem-Razão,
pois seus Anseios de Mãe
não lhe davam Distração,
e os divos Filhos Sumidos
eram a sua Obsessão.

Assim, sem mais,
sem demora,
com a pressa da Paixão,
a diva chamou seus Leões
chamados de Bonitões,
Aqueles Oito Protectores
Profligadores,
com toda a certeza e razão,
Todos de Índole Amorosa,
porém de fato Durões,
Comprados no Hindustão,
ou quiçá Kasaquistão,
os Quais Puxavam seu Carro
com muita Dedicação,
deu um Até-Loguinho à Ceres,
a sua Eleusida Criação,
protectora da Vera Fartura
do trigo que faz o pão,
e faz o Sopão do Povão,
e Voou com sua Guarda
ao Alto da Venerada Montanha,
Montanha por ela Amada,
chamada pelos de Lá
de Serra da Conceição,
pois, quomodo vos disse
em antes,
Nestas Cobras Enrolantes,
metidas a prosopopaicantes,
a deusa do Saber Pagão,
Naqueles Dias Dissonantes
da Nova Civilização,
passara a Honrar com Louvor
as Leis do Povo de Adão
e também dos de Abraão,
e uma Oblação Fervorosa
RePleta de Fé Gloriosa,
pretendia
a Mui Ditosa
Ofertar ao Deus Cristão.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

10.3 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.3 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO



Conforme antes já foi narrado,
a Sacerdotisa Almandina,
Aquela da Face Bonina,
ou da Face ReBrilhante
Actuante,
estava em Férias,
a Ladina,
e a Íris Influente
Instigante
também.
E, Naquela Hora,
Localizada entre o Porvir
e o Adelante,
quem realmente Actuava
na Cena da Vida
do Aquém e Além
era a Cybele Gisele
Adamante,
uma Demiurga
Otomante.

A Cybele Gisele Terrante,
em uma Terça-Feira ReCente,
Escura e Meio DeMente,
foi Passear Novamente
na Rua Muuuito Dourada
e Marcaaante
que ficava bem no Centro
da Cidade Encantada
de Muita Horrorosa Balada,
per o César Governada,
um Prefeito PerTurbante,
pois Gosta de Barulho InCessante,
de Música e Futebol Disputante,
e gasta Dinheiro a rodo
com Estádios Olimpiantes.

Pois saibais,
Minha Senhoria!,
foi Exatamente Nesse Dia
que a Cybele Gisele Maria
ouviu uma Grande Gritaria,
e a Nobre não sabia
se era Barulho Importante,
uma vez que
Todo o Dia,
inclusive Todos os Dias,
na Epo-Cidade Sandia,
Naquele Anno Importante
Do 2004 Com-Guia,
em Dias Angustiantes,
Naquele Lugar Instigante,
Muito Barulho se Ouvia,
de Tiros e Gritos Constantes
da Oposição Implicante,
e o Povo não Sossegava
nem por um Mísero Instante.

E a Cibele Fortaleza,
sem Pensar Duas Vezes,
Fugiu dali, com destreza,
pois os Gritos que ouvia
era o tal “Pega, ladrão”,
um Grito que se dizia
do Passado Até Então
fazer parte da Nação,
e que perturbava
com certeza!,
com Verdadeira Razão,
a Altaneira Realeza
e a Pobre População.

Por Tudo Isto
que Vos foi Contado,
Naquele Dia Nublado,
no Rio de Janeiro
EnDeusado,
uma Terça-Feira Qualquer
Sem Questão,
Do 2004 Avançado,
a Cybele Gisele do Narrado
Repleto de Superstição
ReSolveu Fazer
Um Passeio ReTornado
lá p’ra’s Bandas do Sertão,
pois queria um Lugar Aquietado
pra fazer uma Oblação
ao Deus de Amor Venerado
em Todo o Mundo Cristão.
E sem perder o Tempo Sagrado
com Regras de Arrumação,
partiu com Vigor ReNovado
e Rara Sofreguidão
no seu Automóvel Alado
do Princípio da Canção,
Aquele Veículo Encantado,
Movido Com Gás Destilado
E Muita Imaginação,
e foi Aportar no Chão Sagrado
do Alto da Conceição.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

10.2 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.2 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO


Mas, QuoModo Antes Vos Dizia,
Nesta Parolagem EnRolante,
A Cybele Gisele Maria
Ousou Voltar Com Galhardia
Daquele Planeta Distante,
Pequeno e Mui Singular,
Porque quomo deusa
de Vera Magia,
ou deusa da Sear’Abundante,
ou deusa da Pedra Lunar,
ou da Géia Fruitificante,

estava EnCerrada na Mesma
a Sua Terráquea Energia,
a Tal Fonte Intrigante,
Primordial e Constante,
do Fogo, da Água e do Ar,
uma Energia Singular
para nascimentos
de deuses e deusas
do Monte Celestial,
de semideuses Actlantes
da Europ’Ocidental,
e de Humanos Inconstantes
de Nosso Planeta Global.

A Pedra Ebanística Brilhante
e a Tiara de Diamantes
eram as Suas Marcas Legais,
os Romanos NeoGigantes,
Todos Mui Actuantes,
as colocavam Todinhas
em um Bello Pedestal,
pois os Germes
que Exalavam
Geravam Searas
Exagerantes,
com Fruitos
Adocicantes
e Mui Saborosas
Sementes,
Sementes
Itinerantes,
as Quais,
Depois,
Incessantes,
e das Colheitas
Abundantes,
já Maduras
e Papantes,
Deliciosas
e Crocantes,
transformavam-se
Num Instante
em Gostosos Cereais,
Alimentando
os Humanos,
os Peixes
dos Oceanos,
os Pássaros
da Terra e do Ar,
e, para completar
a Sequência,
os Benditos Animais.

No Entanto,
Atentai Excelência
para o que
a Vos Cantar estou;
Às Vezes,
me Perco e ReTomo
o Narrar que já Passou;
é preciso Atenção
e Muuuita Consideração
para com Este Narrar
de Valor.

terça-feira, 15 de junho de 2010

10.1 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA


10.1 - O ENCONTRO DE CYBELE VELIDA COM SEU DUPLO FAMOSO A DEMETER ELEUSIDA

NEUZA MACHADO



Mas QuoModo Vos Dizia,
Neste ReContar ReCantante,
A Cybele Gisele Sandia,
Quero Dizer-Vos Vagante,
Ousou Voltar, Certo Dia,
Uma Terça-Feira Brilhante,
Com Muito Ímpeto e Alegria,
De Seu Planeta Distante,
E Adonou-se Co Mæstria
Do Corpo Ágil e Actuante
De Almandina Maria,
A Singular Otomante,
A Sacerdotisa da Energia
E do Olhar Penetrante,
Aquela Que,
Em Noite de Bella Magia,
Incrivelmente Vibrante

Se TransFormava
Em Íris Lúcia Luzia
Da Mirada Instigante,
A Mensageira do Dia
De Zeus Capitolino da Guia,
O Actuante Comandante
Da Divina Companhia
De Deuses Oraculantes,
Aquele do Qual se Dizia
De Fala ToniTruante,
O Progenitor Com Louvor
De Semideuses Actlantes
E de Uma Vasta ConFraria
De Seres ProsoPopAiCantes.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

9.6 – CIBELE GISELE OBSERVANDO EM 2004 AS ESTRADAS DO BRASIL


9.6 – CIBELE GISELE OBSERVANDO EM 2004 AS ESTRADAS DO BRASIL

NEUZA MACHADO


Era Uma Segunda-Feira Altaneira
Repleta de Benfazeja Leseira,
o Sol Leonino divino
já Brilhava Agitado,
Alado e ReVigorado,
no Tal Mês de Julho Citado,
e a Cybele Gisele Velida
do Cabelo Arrepiado,
Aquela deusa Mui Querida
do Antigo Bell Narrado,
Disfarçada de Almandina
do ReContar EnRolado,
Voltava de Ônibus-Leito,
já Um Tanto Avançado,
um Pouco Aérea e Dolente,
Sonhando com o Recente Passado,
com Idas e Voltas Frequentes
e Rimas Deixadas de Lado,
quando Percebeu, De Repente!,
o Caminho EsBuracado,
e, já Muuuito Consciente
de seu Papel EnCenado,
pediu a Deus do Céu,
Insistente,
que Iluminasse o Venerado,
o Amado Presidente
do Brasil ReVigorado,
fazendo-o perceber,
Continuamente,
Naquele 2004 Influente,
que o Futuro Desejado,
o Grande Sucesso Futuro
de seu Governo Esperado,
estava bem à sua frente,
se ele se apercebesse
da Importância do Conserto
das Estradas EsBuracadas
de Minas Gerais da Nascente
Neo-Epopéia Narrada,

(estradas mui mal cuidadas,
por certo!, abandonadas,
estradas desfiguradas,
no 2004 transcendente,
Per Outros Imprevidentes,
Governadores de Nada,
Dos Estados da Nação,
Os que enganam a Moçada,
Por ocasião de Eleição
Mostrando todos os dentes,
mas, não cuidando do Povão)

e que ele assim se Tornasse,
Num Mágico Inesperado Passe
de Homem Muito Prudente,
Homem Mui Respeitado
per seu Povo Consciente,
um Presidente
PreVidente
Amoroso
Equilibrado
do Brasilzão
Muito Amado.

Só que a Cibele já sabia
Naquele 2004 Inflamante,
E, portanto, predizia
que, no Futuro-Ali-Adiante,
o Destino já Tecia
Problema Arrepiante,
e que o Neo-Governo do Dia,
o Neo-Governo Atuante
teria de dar Pulo Sem-Guia,
um Pulo Edificante,
pra se Livrar da Confraria
de Mentalidade Intrigante,
a Confraria Vazia
do Cantante Vei-Farsante,
Confradeiros Pirateiros,
Terríveis Maracoteiros
que o queriam bem distante,
pois a Politicagem do Dia,
Infelizmente Sem Mente,
a pilantragem descontente,
a pilantragem vadia,
transtornada e implicante,
Naquele 2004 Imperante,
não queria perder a Tal,
a Tal Pratinha Influente,
a Tal Pratinha Tilintante,
além dos Benefícios Externos
daquelas Notinhas Verdinhas
ganhadas com muito engano,
aquelas que Mandam no Mundo,
mas que num Futuro Rotundo
terão de Baixar o Pano,
aquelas Verdes Notinhas,
conhecidas e temidas:
o tal dólar americano.


domingo, 13 de junho de 2010

9.5 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE


9.5 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE

NEUZA MACHADO



Então,
quomodo estava
a Dizer-Vos,
Naquele Domingo
Actuante,
a diva Cybele Gisele
Voltava do Pantanal
Inflamante
de Ônibus-Leito
Baloiçante,
RePlecta de Sonho
Vibrante,
Esperando que
a Aventura Instigante
Passasse na Frente dela
num Belíssimo
Rompante.

Então?!
Então,
Naquela Segunda-Feira
Brilhante,
Brilhante
e Muito Vibrante,
um Dia de Sol Heliosponte,
Viajando,
Itinerante,
per um Brasil Bello
e Exemplar,
a Diva Cybele Gisele,
a diva do Crescente Lunar,
ou D’Aquele Manto Brilhante,
a Antiga Musa-Guerreira
das Lendas de Além-Mar,
Agora
sem seus poderes divinos,
os seus Poderes Sem-Par,
ReLatados e Exaltados
no Grande e Antigo Narrar,
viu a Fingida Senhora
Cenas de Arrepiar.

Voltando de Ônibus-Leito,
Daquela Viagem Semanal,
em que fora mui sem jeito
em uma Expedição Sem-Igual,
acompanhando a Filha Eleusida,
Fotógrafa Muito Querida
de um Influente Jornal,
que por sua vez Partilhava
de Busca Sensacional
que era Registrar a Presença
da Onça do Pantanal,
de uma Raça de Felinos
que vai Desaparecendo
do Vaal,
Um Lugar de Mato Grosso,
Estado Federativo
do meu Brasil Imortal.

sábado, 12 de junho de 2010

9.4 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE


9.4 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE

NEUZA MACHADO


Depois do Abraço Apertado,
Cada Uma Foi Prum Lado.
A Ceres Deméter Cristina,
uma Repórter Franzina
de um Glorioso Jornal,
partira, em Trabalho Suado,
para um Outro Lugar
do Cerrado,
em Busca de Novidade
e Muito Et Cœtera e Tal.
Já a Cybele Romanelli
Parente dos Martinelli,
ReTomou a sua Busca
aos divos Filhos Atlantes
Sumidos,
Aquela Busca de Antes.
No entanto,
oh! Meu Lorde Comandante!,
o Encontro Imperante
com a Ceres Cristina Adamante
fora deveras Edificante,
fora um Encontro Importante.
Assim, a Aventurosa divina
abençoou sua Menina
e Voltou a Seguir Adiante.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

9.3 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE


9.3 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE

NEUZA MACHADO


A Cybele Romanelli
Havia se Despedido,
Com Um Abraço Maternal,
Um Abraço ComoVido,
Um Abraço Mui Sentido,
de Sua Filha Querida,
a Ceres Deméter Velida,
lá no Glorioso Pantanal,
Pantanal MatoGrossense,
e, quomodo ficara entendido,
num Futuro Indiscutido,
um Futuro-Ali-Adiante,
ainda deveras Perdido
no Caótico Nonsense,
Futuro Muito Importante!,
as Duas se Encontrariam
e, com muito Muito Gosto!,
fariam, no Mês de Agosto
no Mês de Agosto Adelante
Adelante e Inoperante,
Uma Viagem a Portugal,
para Visitar a Mater Terra
do Descobridor da Média Era,
o Pedro Álvares Cabral,
Aquela Sancta Terrinha
que se CoLocava
Inteirinha
no Modernoso
Geo Profundo,
Depois do Medieval
Moribundo,
Quomodo a Maior
Do Grã Rotundo,
ou Melhor
Muito Melhor,
Quomo Grande Capital.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

9.2 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE


9.2 – OS FEITOS E GLÓRIAS DE CIBELE GISELE

NEUZA MACHADO


No entanto,
esta Narrativa
em questão
é para contar
os feitos e glórias
da Diva Cybele
em ação,
aquela que se adonou,
quando se materializou,
naquela terça-feira vazia,
do corpo gorduchinho,
repleto de vera magia,
de Almandina Maria,
com muito ímpeto e alegria.

Repito, muito incessante!,
numa busca tautologizante,
esta história interessante
deseja contar os feitos
daquela diva Cybele
Justina Terrosa Gisele
A diva mui Interina
Passageira Pioneira
dos Imortais Adamantes,
que veio
de um Planeta Estelar
ou de um Planeta Distante,
e adonou-se co maestria
do corpo ágil e atuante
de Almandina Bell Maria,
a Singular Otomante,
a Sacerdotisa da Grã'Nergia
e de Olhar Faiscante,
a Qual,
em noite de fadaria,
incrivelmente vibrante,
se transformava
em Íris Lúcia Luzia
da Mirada Instigante,
a Mensageira de Zeus,
o Capitolino Sem-Guia,
o atuante Comandante
da divina Companhia
de deuses Oraculantes,
aquele do qual se dizia
de fala tonitruante,
o poderoso progenitor
de semideuses Atlantes
e de uma vasta confraria
de seres prosopopaicantes.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

9.1 - A NARRADORA EM QUESTÃO AO FALAR DO SEU BRASIL POR CERTO ESPECTACULAR DESEJA SE DESCULPAR POR TANTA EXALTAÇÃO E MUITO CANTAROLAR


9.1 - A NARRADORA EM QUESTÃO AO FALAR DO SEU BRASIL POR CERTO ESPECTACULAR DESEJA SE DESCULPAR POR TANTA EXALTAÇÃO E MUITO CANTAROLAR

NEUZA MACHADO


(Só para lembrar:
escrito em um 2004
de Arrasar,
em que o Grupo da Oposição
visava com Malvada-Intenção
Atingir e Derrubar
O Governo Popular
Do Brasil-Revelação)

Era uma
Segunda-Feira
Sem-Beira
e o Mundo Todo Vibrava
com as Notícias
de Além-Mar.
As Guerrilhas Actuavam
em Cada Canto de Lá.

A Terra Toda Tremia,
Tremia Também o Mar.
O Céu Todo RiBombava
com Estrondos de Assustar,
pois os Soldados do Norte
estavam Espalhando a Morte
nas Terras do divo Alá.
As Notícias iam Chegando
pelos Jornais,
pelo’Ar,
a Internet Registrando
Cenas de Mal Contar,
a Televisão ReVelando
os Fatos de Arrepiar,
e o Povo da Terra Inteira
com Medo do Dito Azar.

E o Brasil Abençoado
Tentando Mudar de Rumo.
E o Presidente Assinalado
Equilibrando o Fio do Prumo.
O Povo Pobre de Acá
Louvando o Trabalho do Sumo.
E os Políticos Maracoteiros
e os Ricos Brasileiros
só Pensando em Seus Dinheiros.
Políticos de Antigas Eras,
Charlatães e Enredeiros,
Ansiando Todos eles
em Balançar o Tal Prumo,
Querendo a Queda Terrível
do Nosso Honorável Sumo,
Querendo um Brasil na miséria,
Querendo um Brasil claudicante.
E o Governanti’Atuante,
com seu Ideal Brilhante,
sem saber que,
Logo Adiante,
num Futuro Expectante,
seu Governo Interessante
Encontrará por certo Bloqueios,
pois está se tornando certamente
um Governo Incomodante
aos Planos de Enriquecimento Alheio
dos Ditos Maracoteiros,
Gente Praláde Implicante.

Mas quomodo tudo no Mundo,
o Acontecimento em questão
tem lá a sua razão.
O Bloqueio do Futuro
será um Bem pra Nação,
pois, sempre,
depois da Queda de um Puro,
vem Bendita Sagração.
O Mundo todo verá
que um Governo de Ação
não se deixa Intimidar.
A Peneira da História
por certo irá mostrar
que o Grão Pernambucano
não veio acá pera brincar,
e que o Governo em sua Mão
fará o Brasil Mudar.

Os Fernandos do Passado
(inclusive o Antiquado,
o Medieval Declarado)
se achavam Cultos e Nobres.
E, no entanto,
oh! Meu Deus do Céu Amado!,
orai por mim!, orai pro nobis!,
Nesses Determinados EntreTantos,
EntreTantos Singulares!,
foram substituídos
Todos Eles
por Governos Populares.
É só Minha Excelência Folhear,
para Muito Bem Notar
Anotar e Pesquisar,
com Paciência Exemplar,
a História Desta Língua
Muito Certo! Alvissareira,
Minha Língua PortuLeira,
Língua Mui Singular.
Lá Minha Excelência Verá,
Com Certeza
e Com Radar,
um D. João de Aviz Actuante,
Bastardo de um Pedro Amante
Um Pedro Mui Inclemente,
o Pedro Muito Fermoso
do Passional Amor Demente,
Amante de Inês de Castro,
a Sua Rainh’Ausente,
Substituindo Incomodante
à EmPavesada Realeza,
que, Naqueles Idos de Então,
Queria
(o rico daquele Rincão,
o que não queria o João)
para a Portuguesa Nação
um Governo ImPreVidente
Arrasando Todaa Gente,
a Pobre População,
desde o Verso D’Ouro
Nascente,
Cantado Antigamente,
ao Madrigal Diferente
Desta Nova Neo-Canção.
(Desculpe-me a redundância
Desta Neo-Formatação!)

(Só para lembrar:
escrito em um 2004
de Arrasar,
em que o Grupo da Oposição
visava com Malvada-Intenção
Atingir e Derrubar
O Governo Popular
Do Brasil-Revelação)

terça-feira, 8 de junho de 2010

8.4 – NOVO PEDIDO DE AUXÍLIO AO OGMIOS IRLANDÊS PARA EXPLICAR O AVATAR E ESTE CASO FINALIZAR


8.4 – NOVO PEDIDO DE AUXÍLIO AO OGMIOS IRLANDÊS PARA EXPLICAR O AVATAR E ESTE CASO FINALIZAR

NEUZA MACHADO


O que ocorreu, realmente,
botai fé na Contação,
foi que, deveras descontente
com Meu Neo-Narrar Sem Razão,
a Human’Almandina Bonina,
depois daquele Avatar em questão,
Trocou de Lugar com a divina
(não sei quomodo Cantar-Vos
a Diferente Canção,
vou pedir um Auxílio Urgente,
novamente,
ao Ógmios dos Irlandeses
da Gloriosa Eur’Ocidente,
para que prenda
a Língua Comprida,
a dele evidentemente,
na Minh’Orelha Vermelha,
Minha Orelha Dissidente,
Aquela das ReContagens Fingidas,
dos ReContos Diferentes,
para ajudar-me a explicar,
à Vossa Mercê do Amanhã,
o tal Avatar Circular,
ou, se Vossa Senhoria
assim o desejardes,
uma explicação bem louçã,
ou seja,
quomodo Aconteceu
o EntreLaçar Vice-Versa
do Avatar Demiurgo
no Avatar Popular),
foi um Caso de Assustar,
enquanto a Cybele Divina,
do Corpo da Human’Almandina
resolveu se adonar,
a Sacerdotisa Vivaldina,
Inteligente
e Mui Ladina,
ao ver seu Corpo Flutuar,
Naquela Terça-Feira
Altaneira,
não pensou per duas vezes,
e, com a rapidez do Cogitar,
do Outro Lado do Ar,
ou se Vossa Mercê
o quiserdes,
no Ficcional Recriar,
a Human’Almandina
Mui Bonina
que Inocentemente caíra
na Armadilha Circular
da Cybele Gisele Divina,
aquela que projetou
o Diferente Avatar,
e já que não ouso perder
esta Meada Enrolada,
a Sacerdotis’Almandina
da Rubirosa Bonina,
não tendo Outra Saída,
pois não estava a trabalhar,
ao perceber a Sutil Mudança
de Espaço Tempo e Lugar,
e estando no Mês das Férias
de seu Emprego Exemplar,
acomodou-se à Instância
e, sem mesmo pedir licença
à deusa da Coroa Lunar,
apoderou-se da Charreti’Alada,
que ficara Estacionada
bem Próxima de Seu Lugar,
Afagou os Leõezinhos,
os Quais estavam
Bem Quietinhos
a Carruagem a Guardar,
deu-lhes Prodigiosos Beijinhos
ou Prodigioso Beijote,
acendeu o divo Archote
pra Iluminar o Horizonte,
telefonou pro Faetonte,
convidou-o pra um tête-a-tête,
e com Ímpeto InFlamante
Voaram em Comunidade Total
de Hiper-Carruagem Brilhante
pra um Resort Interessante,
localizado em Minas Gerais,
em Minas Gerais Distante,
um Epo-Local Instigante
Deveras Super Legal,
conhecido da Viajante,
o Seu Estado Terreno,
o Seu Estado Natal,
um ReConfortante
e Interessante
Estado Membro Vibrante
do meu Brasil Maioral.

Entretanto,
e Entre Tantos,
Outras Aventuras Mil
Povoaram a tal Viagem,
Naquela Noite Senil,
de Muita Bella Visagem
e Et Cœteros Contos Mil.
Uma Delas,
por exemplo,
se não faltar-me o Alento,
vou ReContar-vos,
Meu Lorde!,
sem Nicas de Parolagem,
na Próxima Cantarolagem.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

8.3 - UM DOMINGO DE AVENTURAS-MIL PELAS ESTRADAS ENSOLARADAS DO MEU BRASIL VARONIL


8.3 - UM DOMINGO DE AVENTURAS-MIL PELAS ESTRADAS ENSOLARADAS DO MEU BRASIL VARONIL

NEUZA MACHADO



Os Leõezinhos voltaram, por certo! esbaforidos!,
logo depois do ocorrido,
com as Notícias Esperadas
e Novidades aos Montes, Todas Bem Afiançadas,
Todas Muito Importantes,
com certeza! Intrigantes!,
e foram dizendo à Cybele
ou Diva Augusta Gisele,
a deusa do Manto Florido:

"Naquela Carruagem Alada,
que passou em disparada
lá pras bandas exaltadas
do Antigo Mineiro Sertão,
saibais vós,
oh! Cybelina Cristina!,
viaja a Human’Almandina,
ostentando, esperta e ladina,
a Vossa Aparência divina,
muito bem Acompanhada
pelo Cocheiro Faetonte,
Filho de Vosso Neto Cantante,
o Apolo Heliosponte
da Inconfundível Canção,
contando também a Tal,
a Fingida Preferida
do Dito Plano Vital,
com o Apoio Incondicional
de Oito Leões-de-Chácara
Todos eles Invisíveis
Oriundos do Nepal,
trazidos per Vossa Excelência
no Vosso Cortejo Real,
mas que Agora,
Neste Instante,
se Encantaram
e Enamoraram
pela Brasileirinh’Altaneira,
e passaram a protegê-la
em Troca de Amor e Mel
e Muito Et Cetera e Tal,
e se Nossa Excelência
o quiserdes,
juraremos pelos Anjos
e Archanjos a granel!
e Todos os Santos do Céu,
a Comitiva da Dita,
Nesta Horinha Bendita,
prepara com muito gosto,
lá pelo Próximo Mês de Agosto
do 2004 Sandeu,
o Mês da Alta-Temporada
do Tal Calor Europeu,
uma Viagem a Portugal,
para visitar Lisboa Bella,
a Gloriosa Capital,
pintada em Linda Aquarela
pelo Luís Genial,
a Cidade Principal,
Adotada, Muito Amada,
Muito Amada e Admirada
per Odisseu Maioral,
o Grande Navegador
da Odisséia Sem-Igual".

domingo, 6 de junho de 2010

8.2 - UM DOMINGO DE AVENTURAS-MIL PELAS ESTRADAS ENSOLARADAS DO MEU BRASIL VARONIL


8.2 - UM DOMINGO DE AVENTURAS-MIL PELAS ESTRADAS ENSOLARADAS DO MEU BRASIL VARONIL

NEUZA MACHADO



Entretanto,
Viajando
de Ônibus-Leito
por Estrad’Ensolarada,
a Cybele Gisele do Pleito
Muito Bem Acompanhada
por seus Oito Leões Invisíveis,
Provenientes Todos eles
da Tal Ilha Abençoada,
bem Antes da Bell’Alvorada,
a Tal dos Dedos de Rosa
per Homero Exaltada,
viu passar Flamejante,
na Noite Escura e Brilhante,
uma Noite
por certo
Assombrada,
uma Estranha Viatura,
muito bem Iluminada,
tal e qual ao seu Veículo
(a sua Carruagem Alada),
usado em seus Passeios
em Outras Eras Passadas.
E na frente do Carrão,
a Cybele viu então
num Relance de Virada,
de Nortada Enviesada,
havia
(ela contou assustada)
Oito Leões Valentões,
Iguaizinhos
aos seus Bichinhos,
seus Leõezinhos Bravinhos
oriundos, todos eles,
de Diversificadas Nações,
ou Mesmo do Indostão,
talvez do Kasaquistão,
puxando com Muito Garbo
a Voadora Quimérica,
ou se Vossa Mercê
o quiserdes,
a Carruagem em questão.

A surpresa foi tamanha,
não havia explicação,
a realidade, tão tacanha!,
tal fato não produz não.
A Cybele Quiromante,
o Caso não Entendeu,
e ReMemorando os Anais,
Repleto de Vários Sinais,
pensou num breve instante:

"Se eu estou nesta Enrolada
sem o Apoio do Odisseu,
Transformada e Disfarçada
de Human’Almandina Cristina,
vivendo a Vida Corrida
com sub-poderes vitais,
sem meus Anteriores Talentos
e SuperPoderes Legais,
sem minh’aparência divina,
sem minhas funções divinais,
quem estará,
por meus ais!,
a Viajar no Carro Meu?
"

Para resolver a questão,
a Cybele mandou então
os seus Oito Leões Invisíveis,
da tal Ilha Abençoada,
Apurarem seus Narizes,
E com Asinhas Limpinhas
fossem logo em Disparada
atrás do Poderoso Carrão,
para buscarem e trazer-lhe
uma Correta Informação,
e assim Matar a Charada.

sábado, 5 de junho de 2010

8.1 - UM DOMINGO DE AVENTURAS-MIL PELAS ESTRADAS ENSOLARADAS DO MEU BRASIL VARONIL


8.1 - UM DOMINGO DE AVENTURAS-MIL PELAS ESTRADAS ENSOLARADAS DO MEU BRASIL VARONIL

NEUZA MACHADO


Depois da Aventura
Itinerante
na Serra da Bodoquena,
ao lado da Filha Querida
Ceres Eleusida Moirena,
em Outro Tempo e Espaço
perdida,
mas que, por Obra e Graça
do Acaso,
Naquela Duração
Embondada,
fora com Muito Empenho
Encontrada,
Aquela Ceres Eleusida
da Seara Apreciada,
Anteriormente
uma divindade Gigante,
uma deusa Proctetora
e, por certo,
muito Actuante
de Seara Antiga
e Importante,
localizada
Posteriormente
no Maravilhoso
Mineiro Sertão,
e para não perder
o Fio-Pavio
desta Narrativa-Canção,
quomodo estava a dizer-Vos,
voltando do Mato Grosso,
do Mato Grosso em questão,
a Incomparável Região,
em um Domingo Cristão,
do 2004 Alvoroço
a diva Cybele Gisele
uma diva mui Gabola
despediu-se da Filha-
Fotógrafa Menina,
a Ceres Cristina Eleusina
do Alto Mineiro Altaneiro
de Carangola Frajola,
conhecido pelos Seus
quomodo da Conceição,
Naquele Momento Suspenso
do meu Amigo Gastão
(um Filósofo Francês
de Anterior Geração),
uma empregada temporária
de uma Grande Rede
Milionária
da Televisão do Brasil,
aí então
a Diva Cybele Bendita,
depois da Epo-Aventura
já dita,
resolveu ReTornar
ao Cafofo Tão Fofo
de Almandina Bonina
Esquisita,
a Sacerdotisa do Avatar
e dos Entretenimentos Mil,
em Ônibus Inter-Estelar,
num Domingo Circular,
pois desejava a divina
a divina Pequenina
com Empenho Espectacular
apreciar e informar
e, com muito Lento Vagar,
o Grandioso Brasil, olhar,
dito, pelos Meus,
Varonil,
de Inúmeras Belezas Sem-Par,
enquanto o Ônibus
se fosse a Rodar
e a Transitar
pelas Rodovias Aladas,
per enquanto, Esburacadas,
todas elas malcuidadas,
per Anteriores Governantes,
muito mal calafetadas,
mas, se o meu Deus do Céu
dos Cristãos
assim o quiser,
com o apoio do Neo-Governante,
o Governanti’Actuante,
o Luís Inácio Importante,
as Tais Estradas PerTurbantes
estarão,
num Futuro-Ali-Adiante,
novamente Mui Brilhantes,
com Asfaltos Negrejantes,
quomodo espera e deseja
os Brasileiros Confiantes,
e quomodo são as Estradas,
todas elas bem-cuidadas,
do Primeiro Mundo
Norti’Atlante,
neste Quarto Anno
Insano
do Milênio Começante.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

7.10 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: DEPOIS DA ONÇA ANESTESIADA


7.10 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: DEPOIS DA ONÇA ANESTESIADA

NEUZA MACHADO



A Onça Parda Jurema,
a Onça Monitorada,
tivera Muitos Filhotes,
uma Saudável Ninhada,
e, Naquele Momento
Cruento,
sentira-se muito Acuada.
Por esta razão comentada,
o Grupo Polivalente
da Honrosa Expedição,
com Medo evidentemente
de sua Forte Patada
e Mordida Voraz,
fora obrigado
a aplicar-lhe
um Sedativo Eficaz.

Depois de constatar
que a Onça Jurema
estava mesmo dormente,
o Grupo Eficiente
cuidou de suas Feridas
possivelmente Fatais,
todas elas adquiridas
em Epo-Combates
Gerais
com Outros
Desconhecidos
Ferozes
e Bestiais
Animais.

A Onça Parda Jurema
da Gloriosa Nação,
uma Espécie Animalesca
sem Nítida Comparação,
quomodo Mãe Devotada,
preferiu Proteger a Ninhada,
e mesmo sendo Instigada,
logo depois
de Muito Bem Acordada,
a voltar pro seu Rincão,
Despistou a Equipe
de Cientistas em Ação,
e, com uma Instintiva
Inteligênci’Atilada,
evitou que
a Diligente Moçada
achasse o Esconderijo
o Tal Esconderijo
em Questão;
pois em sua Caminhada,
à procura do seu Ninho,
Ousada
E Muitu’Atilada,
sabendo-se Investigada,
para Proteger os Filhinhos
os seus Filhinhos-Oncinhos,
mesmo Cansada
e Acuada,
a Onçon’ Assinalada
Mudava de Direção.

Sendo a tal Onça Parda
Jurema
um Grandioso Animal,
ao Looongo da História
Sem-Glória
da Grande Terra Global,
foi dizimado
aos pouquinhos,
por Alguns Habitantes
Mesquinhos
do Nosso Brasil Maioral,
ou talvez
por uns muitos estrangeiros
encrenqueiros
forasteiros
mercadores
profligadores,
de animais executores,
os quais,
quomodo fossem chacais,
invadem as Nossas
Anosas Florestas
com más intenções
sem-iguais
e, aos poucos,
vão violando
e acabando
com as nossas
Reservas Vitais.

Por tudo isto
eu Vos Informo,
neste Momento
Cruento
do 2004 Sangrento,
há Poucos Felinos-
Inquilinos
nas Florestas
Pantaneiras,
e, com o Andar
da Carruagem,
se não houver
discernimento,
se não houver
Grupos de Ação,
de Cientistas-Biólogos
Altaneiros,
Maravilhosos Guerreiros,
as Onças Pardas-Douradas,
assim quomodo as Pintadas,
nunca não serão Achadas,
nunca mais!!! monitoradas
nas Poucas Reservas Cuidadas
de Matos Grossos Fechados
do Grandioso
e Fermoso
Brasil Varonil Adorado,
o Qual,
Aqui,
Nestas Páginas
Epo-Liro-Ficcionais,
de Versos De-Pés-Quebrados,
Será Sempr’Exaltado
e, Por Minha Fé!,
Sempre Louvado.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

7.9 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: O CIENTISTA FERNANDO DA ONÇA ANESTESIADA CUIDANDO


7.9 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: O CIENTISTA FERNANDO DA ONÇA ANESTESIADA CUIDANDO

NEUZA MACHADO



Entretanto,
o Grupo
Em Ação
de Pesquisadores
da Fauna
Indomada
da Fermosa
e Abençoada
Brasileira Região
aceitou,
com agrado!,
a Companhia
da Mãe Cibelina
da Colega Fotógrafa
Ceres Cristina
do Carangolês
Alto Mineiro
da Conceição
do Passado,
sem saber que
a Mesma,
Naquel’Hora
uma Mulher
do Povão,
depois D’Aquele
Anterior Avatar
de Invenção,
Naquele Mês de Julho
do Quarto Anno
do Século XXI
em Questão,
fora, no Princípio
do Mundo Pagão,
a Mãe Super-
Venerada
de Júpiter
Tonitruante Mandão,
de Netuno
dos Mares de Então,
e do Epo-Misterioso
Plutão Bonitão.

Mas,
quomodo
Vossa Excelência
estais a perceber,
além dos EntreTantos
Destes
Mágicos
e ReTortos
ReContos
por mim
Inventados,
há Momentos
Verdadeiros
Muito Bem Vivenciados,
os Quais Enriquecem
e Enaltecem
os meus Epo-Narrares
Cantados.

Assim,
de Verdade!,
o Chefe do Grupo
com Voz Sonorosa
e Exaltada,
à Cybele Gisele
da Brasiléia
Terra Encantada,
continuou falando
da Força
e Braveza
das Onças
Parda
e Pintada:

“– As Onças deste Rincão,
Dona Cybele Gisele
Carangolense Mineira
do Alto da Conceição!,
já estão
quase em extinção!
Por isto monitoramos
e resguardamos
as poucas que vivas estão.

Esta Onça,
por exemplo,
de raça parda-dourada,
há Um Anno Monitorada,
deu-nos Hoje
uma Alegria Abençoada,
pois,
depois
de uma Gestação
deveras
muito arriscada,
deu à Luz
a uma Esperada
e Bem Sucedida
Ninhada.
Esta Onça-Fêmea,
aos vossos pés
desmaiada,
é o Maior Felino
da América do Sul
Brasileira
das Ricas
e Bellas Florestas
Praláde Invejadas
".

(Assim falando,
o Cientista-Biólogo
Super Fernando
foi logo
da Onça Parda

Jurema
cuidando).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

7.8 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: DEPOIS DA ONÇA ANESTESIADA


7.8 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: DEPOIS DA ONÇA ANESTESIADA

NEUZA MACHADO



Depois da Onça
anestesiada,
a Equipe percebeu,
angustiada,
que a Dona Feroz
da Localidade
Monitorada
tinha um Ferimento
na Cabeça Parda-
Amarelada.
Imediatamente,
a Equipe Valente
Desinfetou
e Lavou
e Curou
o Ferimento
Cruento,
Diligente
e Tranquila,
vendo a Onça
Desmaiada.

Então?!
Então, a Decantada
Onça Monitorada,
Naquela Hora,
Desacordada,
quomodo já Vos falei
com a Minha Língu’Afiada,
tinha um Ferimento
Cruento
na Cabeçorra Dourada,
a Bichona
era de uma Braveza
Danada,
E se estivesse acordada,
todos os Componentes
da Empreitada
estariam com suas Vidas
ameaçadas;
até mesmo as deidades
Cybele Gisele
da Manta Esverdeada
e Ceres Deméter
de Vida Praláde Agitada,
as quais,
Naquele Momento
do Quarto Anno
do Século XXI
de Incríveis Guerrilhas
e Desastrosas
e Horrorosas
e Ceifosas
Baladas,
de seus
SuperPoderes Astrais,
as duas superdivindades,
Naquel’Hora
Humanas Mulheres
Ousadas,
com Muita
e Clara Certeza!,
estavam
an passant
DesPojadas.

De qualquer maneira,
Naquele Momento,
mesmo sem os Poderes
Astrais
do Passado
Mitificado,
a Cybele Gisele
do Manto Esverdeado
Ainda Podia Contar
com os Bem-Vindos
ResGuardos
de seus Oito Leões
Invisíveis
Alados,
ProTectores
ProFligadores
Doutores,
Adquiridos
em Antiquíssimos
Epo-Combates
Ousados,
e Depois,
ao Loooooongo
do Tempo,
Muito Bem
Adestrados,
os Quais
a Acompanhavam
e a Velavam
Desde os
Dilatados
Primórdios
do Antigo Mundo
de Deuses
Glorificados.


terça-feira, 1 de junho de 2010

7.7 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: DEPOIS DE UMA LONGA CAMINHADA


7.7 - CERES ROMANELLI E CYBELE GISELE: DEPOIS DE UMA LONGA CAMINHADA

NEUZA MACHADO



Até que,
depois de
uma loooooonga
Caminhada,
o Grupo Exemplar
encontrou
a Onça Parda Jurema
que estava
sendo estudada,
desde uma Outra
Anterior
Antiga
Empreitada.
Para ser mais exata,
a Onça Assinalada
já há um Anno
sem nenhum Dano
era Investigada.

E, naquele momento
em questão,
o Grupo todo
vibrou de emoção,
simplesmente porque
a Tal Onça Parda,
uma Onça Fêmea
Galharda
daquele Glorioso Rincão,
tivera filhote,
uma ninhada,
depois de uma monitorada
e bem sucedida gestação.
Aí, então,
o Biólogo Brasileiro,
o divo Atual Fernando,
no Comando,
mandou Armar
a Armadilha,
quomodo fosse
um brinquedo,
para imobilizar
por uns breves momentos
a Onça monitorada,
e, sem perda de tempo,
com a Pistola Engatilhada,
aplicou-lhe
um sedativo potente
sob a couraça
parda-amarelada,
pois a braveza da Bicha
era muito temida
e mui comentada,
e assim
o Biólogo Fernando
Grande Brasileiro
e seus Colaboradores
(aqui, Nestas Páginas
de Mágicas ReTortas
muito admirados!),
esperou cinco minutos,
bem cronometrados!,
todos ocupados
e preocupados
com a Onça anestesiada,
porque, se o anestésico
não funcionasse!,
se falhasse!
(oh! Deus do Céu
de Minha Própria
Adoração!),
seria
uma desgraceira danada.