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domingo, 3 de fevereiro de 2013

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE - DEDICATÓRIA - 4


 
AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – DEDICATÓRIA - 4

 
NEUZA MACHADO

 
 
 


IV

 

DEDICATÓRIA

 

É importante que se diga que a narradora em questão,

digladiadora feroz em um mundo de homens em ação,

mundo de guerras inglórias

e indesejáveis vitórias,

possuía ― naquele momento’anormal ―

consciência total

de que, sem a Dedicatória

Com Glória

ao Presidente’Atuante

do Brasil Verdejante,

o seu Neo-Cantar Incessante,

exaltando o destemor e carisma de Mulher Atuante,

em um Mundo de Homens da Força Imperante, somatório a Dianna de várias mulheres brilhantes, mulheres que lutam

e labutam

em trabalhos desgastantes,

pois então!,

entendia, a tal narradora em questão,

que, para o desenrolar bem pomposo

de um narrar suntuoso,

uma dedicatória

com glória

ao Governante Popular,

de acordo com as normas da Antiguidade Exemplar,

ao Presidente’Afamado

de seu Brasil Adorado,

o Luís Comandante

da Nação Triunfante,

ela teria de, com orgulho, ofertar.

 

E foi esta a dedicatória,

com glória!,

da Narradora em Ação

ao Luís Ignácio da Nova Nação,

naquele Anno da Vitória ou Segunda Gestão:

 

A Vós, óh! Luís! Meu Presidente Presente!

Oferto o meu cantar insistente,

Aqui exaltando o caminhar de uma Brasileira Altaneira,

uma laboriosa guerreira,

a Dianna Valente

Quiromante Influente,

mulher bemmenada,

de vid’agitada,

mulher destemida,

labutante na vida,

âncora segura da família querida,

somatório das outras,

as incansáveis mulheres que passam na Estrada,

do nascer

ao morrer,

sem medo de nada.

 

A oferta, óh! Luís! é bem validada!

Uma Mulher Importante,

bella e atuante!,

de temperamento vibrante,

é o Porto Seguro de vossa caminhada,

vossa esposa Marisa,

Primeira Dama Glorificada,

Muitíssimo Admirada

per muitos brasileiros da Nação Dilatada,

Primeira Dama Por Certo! Invejada

per as anteriores Consortes da Grandiosa Esplanada, por ser Dona Marisa per Vós bem amada.

 

E a tal Narradora

Implexora,

dos Antigos Escribas incansável Leitora,

buscando as Arribas da Canção Precursora,

habitante de um Mundo Por Demais Conflitante,

um Mundo Indomável

e Neo-Guerreante,

da Pós-Modernidad’Envolvente,

do Imigo Intrigante,

da Praga Latente

matando Gigante,

da Aids Inclemente

exterminando o Amante,

do Sexo Premente

com Vírus Inflamante,

Pós-Modernidade Doente

com Bactéria Voante,

Mundinho, o tal, de Narrador’Atuante,

redigo o já dito,

num tom mais bonito,

a tal Narradora

Urdidora

de Narrativa Implexora,

depois do pedido ao deus tutelar,

o Júpiter Troante

de Vozeirão Trilenar,

vozeirão imperante

na serra e no ar,

e da dedicatória com glória

ao Luís Exemplar,

o Luís Comandante

do Brasil Gran Gigante,

a história

com glória

da Dianna Valente,

Mulher Singular,

Notável Vidente,

a tal Narradora,

redigo, Assessora!,

retomou o cantar.

 

E era um brilhante dia!

A Dianna Quiromante

quis visitar a Abadia

de Amadeus Pivotante,

na Serra da Ventania,

perto de Novo Horizonte,

e buscou a companhia

de Charreteiro Inflamante,

o Toinzão da Nova Via

que vai ao Monte Distante,

filho de Apolo da Guia,

um músico itinerante,

parente de Odisséia Maria,

heterônimo da Adamante,

a mesma Dianna Sem-Guia,

a filha de Jane Du Monte,

que, num dia de magia,

partiu para o Monte Distante.

 

O motivo do Enduro,

por certo!, Espetacular!,

era conhecer o Futuro

de seu Brasil Exemplar,

que, por ocasião da jornada

ao Monte Pré-Milenar,

vivia uma fas’elevada

em sua História Sem-Par,

pois saía da indigência

de País Sem Numeral,

para a nobre revivência

de seu Dinheirinho Real,

graças à notável regência

do Presidente Maioral,

que, em segunda bel gerência,

e em Campanha Sem-Igual,

conquistara a permanência

no Palácio Principal.

 

No Primeiro de Janeiro

do 2007 em questão,

o nosso Bom Brasileiro,

o Luís Real Ação,

aclamado pioneiro

em sua primeira gestão,

iniciou neo-roteiro

como Chefe da Nação,

pois, triste com o Ex-Timoneiro

da direita ocupação

― aquele que dirigiu o Terreiro

sem muita preocupação ―,

digladiou com ardor

em prol de segunda gestão,

e, mesmo sem o favor

dos ricos, sem proteção,

sem o apoio e o calor

de quem se dizia irmão,

lutou com sublime ardor,

carregado em novo andor

pelo pobre sofredor

que não tem sequer tostão,

e viu no Luís Salvador

a chance de ter casa e pão,

então?!,

no Primeiro de Janeiro

do 2007 em questão,

o Verdadeiro Brasileiro,

o nosso Luís Grande Irmão

recomeçou, pioneiro,

a defender o Povão

do Brasil Hospitaleiro,

o meu querido Rincão,

que, em passado roteiro,

nas mãos de brasileiro-estrangeiro,

quase perdeu a direção,

e, se não fosse o Altaneiro,

o Luís Bom Coração,

o Grande Solo Brasileiro

seria de outra Nação.

 

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