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sexta-feira, 30 de abril de 2010

3.13 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.13 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



O fato era que,
apesar do razoável conhecimento
de Almandina Cristina Sabina,
a Sacerdotisa de

O Precioso Saber
e d’O Luminoso Olhar,
no que se referisse aos mitos
que os exaltados Povos
da Antiguidade Sapiente endeusara,
a dita Senhora pouco sabia
a respeito da Deusa da Terra
e da Farta Seara,
aquela antiga matriarca
tão reverenciada
pelos anosos Terráqueos
do Continente Europeu
e da Ásia Preclara.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

3.12 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.12 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



E assim Tudo Isto Aconteceu
Naquele Dia,
até que ela entrasse no Templo
da Maravilhosa Sabedoria,
visitado pelos Fantasmas
do Amoroso Alceu
e do mui consagrado-
idolatrado-
estimado-
escritor-criador-
realista-impressionista
Joaquim Maria.

Em ali chegando,
foi logo os Livros do Passado
procurando.
Um deles chamou-lhe
imediatamente a atenção.
Era O Livro de Cybelle
a Avó Paterna
do Garboso Tritão,
a Tal que em seu corpo
se ataviara
engalanara
e se fixara,
e ela, coitadinha!,
ainda nem mesmo notara.

Mal sabia a Presbítera
do ProFundo Olhar
que fora a própria Cybele
que a induzira
o Tal Livro folhear;
pois só a partir
do Saber Literário
da Estudiosa Almandina
Cristina Rubirosa
De’Mente Engenhosa,
a divina Cybele Gisele
Thereze Romanelli Terrosa,
a mui Fabulosa gran deusa
da Evolução Biológica
da Géia Fermosa,
poderia adquirir Consistência
e Presença na Terra
dos Impagáveis Adágios,
Naquele Início de Século XXI
de Tristes Universais
Guerreiros Presságios.
E o Pré-Dito Avatar
estava já começando a atuar.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

3.11 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.11 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Almandina Cristina
Mineira da Gema Rubirosa
foi caminhando flutuando
e sonhando
em direção ao Metrô
da Praça Saens Peña,
uma Praça Fermosa,
uma Praça Tijucana
fervilhante guerreira
famigerada famosa;
ansiosa,
desceu as escadas
repletas de gente
até ao subsolo;
aleixosa,
comprou o passe-passagem,
passou pela roleta-catraca,
desceu novamente
uma outra escadaria
de muito vem-e-vai
e de muito vaivém,
e foi postar-se na
Plataforma da Estação
à espera do Trem.
Por certo,
um halo dourado mitificado
a circundava,
e ela sobre nuvens coloridas andava.
Um brilho alterado
de rejuvenescimento inventado
inundava o seu rosto iluminado,
o qual, antes,
estivera bem macerado.
Os homens a olhavam.
As mulheres a admiravam.
As inocentes criancinhas de colo
p’ra ela sorriam
e se deleitavam
e se encantavam.
E Almandina Cristina
Rubirosa,
também conhecida
pela alcunha famosa
de Odisséia Maria,
nas alturas se via.

terça-feira, 27 de abril de 2010

3.10 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.10 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Então,
naquele Estranhíssimo
Momento
em que a divina manhã
uma luz nublada emanava,
e a Aurora Fermosa
dos Dedos de Rosa
da Terra Azulinda
já se aproximava,
enquanto a Almandina
Cristina
Feminina Rubirosa
animada caminhava,
a Cybele Gisele Romanelli
Demiurga Czarina da Antiga
e Heróica Estória Gloriosa
de sua forma

exterior e vital
se apropriava;
por isto, todos viram,
na dita Sacerdotis’Almandina
Cristina
Rubirosa da Face Rosada,
a aura dourada
que seu corpo exalava.
Só que a Iluminad’Almandina,
coitadinha!,
não sabia que, a partir
daquele desusado Dia Sem-Guia,
uma deusa em seu corpo existia.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

3.9 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.9 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Ocorre que a deusa-mãe
dos Portentosos
Famigerados
Famosos
deuses do Olimpo de Roma
e das Velhas Cidades da Ásia
e das Cidades Maiorais,
todas elas Cidades Reais,
a Poderosa Cybele
Gisele Romanelli
das Viagens Astrais,
até hoje idolatrada
nos Lares Remanescentes
dos Antigos Jograis
e pelos apreciadores
de Velhíssimos Lais,
descobrira que seus
divos rebentos heróicos
estavam na Terra
dos Homens Sem-Rumo
disfarçados de Seres Mortais.
A zelosa mãe ficou preocupada,
ansiosa por demais!

A Terra tornara-se um lugar
perigoso tenebroso angustioso,
e os seus divinos Menininhos
agitados e mal-humorados
já não possuíam o mesmo vigor
e poder dos tempos passados,
para se defenderem das Ciladas
do Destino Enganoso.
Ela mesma,
há muitos séculos!, já amasiada
com um tal Fulanim
Precioso Querubim,
morava em uma Galáxia Mirim,
localizada em um Canto Qualquer
da Vastidão do Universo Sem-Fim.

Então?!
Então, o único jeito de retornar a Terra,
sem muito impacto e real sofrimento,
sem a necessidade de nascer novamente
(o que, certamente!,
mostrava-se deveras incoerente),
seria arranjando um jeito
de incorporar-se criativamente
poeticamente
e ficcionalmente
em uma mulher maternal,
e ao mesmo tempo sensual,
e, com esse Avatar Sem-Igual,
resgatar o seu Excepcional Pessoal.
A escolhida, querida,
de índole aguerrida!,
foi a Sacerdotisa Almandina
Cristina Rubirosa
De Mente Engenhosa.

domingo, 25 de abril de 2010

3.8 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.8 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Imersa em seus pensamentos
e alentos,
a Almandina Bonina
andava apressada,
sem perceber a Aura Dourada
que circundava seu corpo
e sua caminhada.
A cada passo que dava,
as Pessoas se voltavam
para olharem espantadas
aquela mulher gorduchinha,
baixinha,
envolta em um Halo de Luz,
e toda Animada.
E aqueles se perguntavam:


O que será isto!,
Oh! meu Deus
dos Hebreus e Cristãos
e da Nova Era Anunciada?!
Uma mulher iluminada
andando em plena calçada,
neste Início de Século XXI
de Muuuita Trovoada?!


A surpresa era geral e normal,
porque, de verdade!,
a aura sagrada
dos ascetas e santos
que andavam deapé,
nos idos da Idade Média
Santificada,
havia sido banida
daquela sociedade
sem-fé e mal-humorada.
Eu mesma,
a narradora sem-rumo
desta estória com sumo,
neo-enrolada,
desgovernada,
desajeitada,
mal-direcionada,
quebrada,
me surpreendo até agora
com aquele acontecimento
sem lógica,
e estou procurando um jeito
fabuloso direito
de recontar o ocorrido
nitidamente
encadeadamente,
mui fielmente!,
aos poucos Futuros Leitores
deste narrar antológico
um tanto de’mente.

sábado, 24 de abril de 2010

3.7 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.7 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Enquanto encaminhava-se para
o Metrô da Praça Saens Peña
das Manhãs Encantadas,
no Bairro da Tijuca
das Barulhentas Briguentas
Montanhas Agitadas,
a Almandina Bonina foi pensando
no melhor jeito de aproveitar o dia
com Gran Sabedoria
e, ao mesmo tempo,
procurava imaginar algumas fórmulas
por certo secretas
que a livrassem
daqueles sinistros e malvados atletas
dos sobressaltos existenciais sem-iguais,
os quais, há muuuito!, perturbavam
os Habitantes daquelas Regiões
Super Dilatadas
de Ares Poluídos Tropicais-Equatoriais
e Ruídos e Incríveis Baladas Calientes
e Barulhadas Insistentes
Rompentes
Sensacionais.


sexta-feira, 23 de abril de 2010

3.6 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.6 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Aconteceu assim o tal avatar:
Almandina, quomodo sempre fazia
nas Tais Terças-Feiras Fatais,
acordara às Oito Horas
e Uns Minutinhos a Mais,
e, depois dos procedimentos matinais
(levantar-se do flutuante
e aconchegante
e rosado leito
com o pezinho direito;
lavar-se minuciosamente
com o sabonete
das Estrelas Maiorais,
perfumoso-cremoso,
e sais magistrais;
escovar os dentinhos meio tortinhos,
para que ficassem bem limpinhos
e perfumadinhos;
tomar o café-com-leite-de-vaca-
e-pão-com-manteiga-quentinho;
e outros tantos rituais bem normais),
dirigira-se ao Templo
da Sabedoria Geral,
para usufruir
pelo menos
Umas Três Horas
de Reciclagem Intelectual.

A partir daquele Dia, Sem Guia,
as suas Férias de Meio de Anno
estavam a começar,
e iriam durar
até ao Dia 28 Daquele Mês Seven
do Almanaque Anual
do Horóscopo Solar.
Mas, quomodo era
uma terça-feira
altaneira
nublada,
e ela já estava muito habituada
àquela revigoração semanal,
resolveu-se a sair de sua Casa
Praláde Rosada
Às vezes, Dourada,
sem perda de tempo
e muito animada.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

3.5 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

3.5 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Mas, Naquele Anno de Dois Mil e Quatro
da Cristianíssima Era Terceira,
Naquela Julina Terça-Feira,
às Dez Horas e Vinte Minutos
de uma Manhã Estranhíssima,
Nublada, Altaneira,
Naquela Megalópole Agitada e Guerreira,
a Deusa Cybele Gisele Romanelli
Thereze Terrosa DoCéu e DuMar
resolvera ao Planeta Terra voltar,
tomando por empréstimo,
à Íris do Profundo Olhar,
a massa corpórea da dita
Sacerdotisa dos Olhos Faiscantes
e do Vigoroso Narrar.

O fato era que a Íris Mensageira
das Antigas Guerreiras
Estórias Compridas
iria entrar em férias praláde merecidas,
naquele friorento Mês de Julho
de Estranhas Invernadas Floridas
e, por tal razão,
com certeza exemplar,
não viu impedimentos para emprestar
o corp’humano de Almandina Cristina
Rubirosa do Brilhante Olhar
à famigerada Cybele Gisele
da Prodigiosa Pedra Lunar.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

3.4 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.4 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Os seus Pares, infelizmente!,
não lhe creditavam tal privilégio e valor!
Mas, a culpa era dela mesma!,
sim Senhor!
Em sua solidão assumida,
aos poucos fora se afastando,
acanhada,
recolhendo-se sempre,
cada vez mais escondida!,
em sua Morada Rosada,
outras vezes, Dourada.

No início, nos primórdios
de sua iniciação definida,
sim!, fora bajulada e aplaudida.
Mas, naquela época, era jovem
e bonita e charmosa e cheia de vida.
Com o passar dos annos,
a beleza da juventude ficara para trás,
e, naqueles dias memoráveis
d’O Retorno de Cybele Gisele Romanelli
à Terra Circular
,
a Sacerdotisa Almandina
da Iluminada Pedra Bonina
parecia-se mais, muito mais!,
uma cozinheira-quituteira-doceira
de restaurante popular,
do que propriamente
uma intelectual
destemida e sagaz.
Entretanto, muito perspicaz,
o seu compromisso profissional
continuava resistente, tenaz,
com afazeres diários
pesados demais,
pois fizera de sua profissão
um sacerdócio loquaz,
assim quomodo aqueles
padres incansáveis
comprometidos
com seus trabalhos
comunitários legais.

terça-feira, 20 de abril de 2010

3.3 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.3 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO


A verdade corriqueira dar-vos-ei
neste preci(o)so instante fenomenal
e sem sequer uma pitada de sal!
O título de Sacerdotisa Letrada
do Conhecimento Virtual
só ficava bem em Almandina
da Gran Pedra Bonina
apenas naqueles momentos
de glória intelectual,
pois, se fossem avaliá-la
pelo seu aspecto formal,
a dita bendita senhora não possuía
os pré-requisitos físicos indispensáveis
que satisfizessem àquela sociedade
empavesada e sacal,
pré-requisitos estes que
a elevassem ao mérito
dos que se julgavam
muito conhecedores e sábios
e repletos de conhecimento especial.
A sua forma terrena exterior
sem glamour,
desprovida daquele actual
badaladíssimo
conceito de beleza vital,
em absoluto!, não condizia
com a sua sapiência normal.
Somente os seus discípulos
a consideravam solerte,
mas apenas aqueles

que compactuavam
com o seu amor pelo saber,
adquirido pelo hábito de ler,
e aqueloutros,
os que se deixavam fascinar
por seus olhos brilhantes instigantes,
naqueles momentos significantes
em que a Íris,
a Mensageira Olheira
dos deuses Oraculantes,
se alocava em seu ser.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

3.2 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.2 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



A Cybele Gisele retornou
ao Planeta Terra do Sistema Solar
depois de uma visita
à Sacerdotisa Almandina,
a dos Olhos Brilhantes Instigantes,
a do Profundo Olhar,
no interior do Grande Templo
de Imensos Diamantes,
o qual ficava bem no Centro
da Megalópole Babilônica
dos Dialetos Variados
Mas Muito Actuantes.

O Grande Templo há muito reinava
na Avenida Principal Primordial
daquela Cidade Extra-Sensacional
quomodo local de lazer e cultura
e conhecimento geral,
e era chamado, carinhosamente,
por frequentadores fiéis,
escritores-poetas e menestréis,
de Biblioteca Nacional.

Era ali que Almandina Cristina
das Pedras Rubirosas, a Bonina,
se refugiava,
todas as terças-feiras gloriosas
das barulhentas semanas esplendorosas,
para se reciclar mentalmente
e adquirir informações preciosas,
as quais, depois, repassaria
aos seus discípulos-ouvintes
com vigorosas entonações sonorosas.

Então?!!!
Então, era do conhecimento
do mesmo público frequente
que Almandina Cristina
dos Grandes Rubis Incandescentes,
a Incomodada Vivente,
a Destemida Ladina,
às vezes, se metamorfoseava
brilhantemente,
transformando-se, num passe de mágica,
em Íris do Olhar Influente,
a Mensageira Feminina
de Zeus Impaciente.
A tal transformação sem-igual
ocorria sempre
quando ela se empolgava
discursivamente
em suas palestras noturnas
de Literatura Brasileira e Geral,
e era um espetáculo bem bonito de se ver
e et cœtera e tal.

domingo, 18 de abril de 2010

3.1 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR


3.1 - O RETORNO DE CYBELE: ASSIM ACONTECEU O TAL AVATAR

NEUZA MACHADO



Assim aconteceu o tal avatar
que vos passo a contar:
Pois foi em Terras
do Brasil Exemplar,
situado na América do Sul
de Belezas Sem-Par,
no Sexto Dia de Julho
do Anno de 2004
do Calendário Anual
do Ocidental Horóscopo Solar,
que a Deidade Cybele Gisele
do Crescente Lunar,
graças a um Poderoso
Aventuroso e Incrível Avatar,
e adotando a Forma Terrena
de Almandina Cristina
Rubirosa Radiosa
do Instigante Olhar,
ao Mundo dos Seres Viventes
resolveu ReTornar.


sábado, 17 de abril de 2010

2 - O RETORNO DE CYBELE: DEDICATÓRIAS


2 - O RETORNO DE CYBELE: DEDICATÓRIAS

NEUZA MACHADO



Oh! divindades solicitadas!,
atualmente escrever e narrar
são atividades acopladas,
e, por serem na Ágora de agora
pouco apreciadas,
necessitam do apoio
racional e anímico
de pessoas atiladas.
Por certo, apoio sentimental,
moral, amigável e governamental.
O Retorno de Cybele
dos Impagáveis
Antigos Amores
para agradar aos Leitores
de Hoje, ou Futuros Amores,
terá de contar com Diversos Favores.
O Favor Maior, Favor Sem-Igual,
será o advindo do Povo em geral.

Para o meu Cordial Povo Altaneiro,
Sofrido e Guerreiro,
da Serra ou Brejeiro,
dedico este Pergaminho Exemplar
e o meu ReCorrente Narrar.

Ao Luís Ignácio,
Presidente Presente
de Minha Grandiosa Nação,
neste 06 de Julho de 2004,
nesta exata ocasião,
neste momento de esperada
e ansiada Transformação,
eu dedico com muita emoção
toda esta parlação.

Aos Caríssimos Inumeráveis Amigos,
aqueles in pectore
que estão de bem comigo,
dedico este meu ReTorno
e com o apoio deles prossigo.

Que a Almandina Rubirosa,
a Íris Vigorosa
e a Cybele Amorosa
da Antiquíssima Inesquecível
e Maravilhosa Mineira Canção,
as Três Poderosas demiurgas
acompanhadas de seus mortais
ou imortais Amantes Hiper-Brilhantes,
e de todos os heróis-personagens-
passageiros-passantes,
incluindo a infindável procissão
dos mitos de então,
os de agora e os muitos que virão,
agradem aos Leitores
desta Incrível Nação.

A Nova Nação
deste Velho Mundão,
vivendo por ora
uma Vitoriosa Melhora,
por certo!, é o Brasil!,
Brasil Cor de Anil,
País grandioso,
glorioso e fermoso,
de belezas mil.
Que seja, per seu Povo,
sempre bendito e amado,
e per outros povos distantes louvado,
o meu Brasil Varonil!

Entretanto, depois das Petições
aos Três Demiurgos Poderosos
de Antigas Gloriosas
e Impagáveis Canções
de Variadas Diferentes Nações,
das Dedicatórias Somatórias,
e de um complicadíssimo narrar,
a história d’O Retorno
de Cybele Romanelli

e o Incrível Avatar,
aos Leitores do Futuro-Sem-Muro
do Brasil e do Mundo
desejo narrar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

1.3 - O RETORNO DE CYBELE: TERCEIRA INVOCAÇÃO AO CÁLAMO DA ANTIGA ESCRITA


1.3 - O RETORNO DE CYBELE: TERCEIRA INVOCAÇÃO AO CÁLAMO DA ANTIGA ESCRITA

NEUZA MACHADO



De qualquer maneira,
Oh! divindades Instadas,
uma vez que sou uma
narradora brasileira
não muito inspirada!,
Habitante do Terceiro Mundo
de Incerta Jornada,
neste 2004 de muita guascada,
e por ser mulher de palavra,
tecedeira atilada,
possuidora de índole guerreira,
por certo! agitada,
penso e repenso,
embaralhando a mente,
e acredito piamente
que somente
duas divindades influentes
não serão suficientes,
para orientarem-me
nesta Nova Recorrente.

Por tais motivos sobrenaturais,
Oh! Ogmios Divo Europeu
Irlandês Campeão!,
nesta intrincada enrolada Petição,
além de tua sublime falação
associada Àqueloutra Farejadora
divindade em ação,
suplico também, como não?,
o auxílio de um terceiro
deus-escrivinhador
de inegável poder
e boa intenção,
por certo!, venerado
com muitíssimo agrado
e submissão
pelos grã-maiorais-
professores-doutores
de minha Nação.

Eis aqui, com satisfação,
a minha indispensável Terceira Petição:

Oh! Cálamo da Antiga Escrita
dos Povos de Então!,
oferece-me a tua segura cumplicidade
e sempre leal proteção!
Prestigiadíssima Prima Matéria!,
símbolo da preferida
e ungida predestinação!,
tem pena de mim!,
e permite-me recontar
a estória d’O Retorno
de Cybele Gisele
e o Incrível Avatar

com muita razão
sensibilidade e emoção.



quinta-feira, 15 de abril de 2010

1.2 - O RETORNO DE CYBELE: SEGUNDA PETIÇÃO AO FARO PRECLARO


1.2 - O RETORNO DE CYBELE: SEGUNDA PETIÇÃO AO FARO PRECLARO

NEUZA MACHADO





Oh! Faro Preclaro!
Oh! Buscador e Farejador
e Promotor de Aventura e Ação!,
neste momento
de Incrível Movimentação,
neste Quarto Anno
do Século Vinte e Um em Questão,
em que o divo Astro
Transformador Plutão
está alocado em Sagitário Mandão,
e Urano Estranhíssimo,
também um demiurgo sapiente,
Disseminador de Conhecimento
Crescente e Influente,
em lentíssima movimentação,
está de passagem astral
na casa de Peixes Sonhador
e de Bom Coração,
protege, Oh! Faro Genial Sem-Igual!,
este meu narrar
que se atreve a mencionar
o descontrole geral
desta forma terrena global atual.
Peço-te, Oh! Farejador Interino!,
que ao Ogmios divino
ofertes o apoio
do teu insuperável narigão.
Utiliza também,
Oh! Espectacular Faro
Apurado Imortal!,
o teu Espelho Mágico
sensorial, sem-igual
para vivificar
est’Aventurosa Narração.

terça-feira, 13 de abril de 2010

1.1 - O RETORNO DE CYBELE: PRIMEIRA PETIÇÃO AO OGMIOS


1.1 - O RETORNO DE CYBELE: PRIMEIRA PETIÇÃO AO OGMIOS

NEUZA MACHADO



Oh! Ogmios Irlandês!,
amarra o teu mítico linguão
precioso, grumoso, eloquente,
à minha grande orelha
esquerda vermelha diligente,
para qu’eu possa escutar
o discurso exemplar emergente,
e depois transmiti-lo aqui
neste pergaminho influente.
Premia-me com o teu aurífero
cordão diferente,
aquele grilhão astral
glorioso e potente,
no qual perpassa
o teu enunciado falado
misterioso e presente.
Oh! Masculino Campeão Parlador
do Idioma Irlandês,
hoje adaptado ao neo-singular
falar português-brasilês;
antigamente, uma epo-divindade
guerreira altaneira;
hoje, infelizmente!,
esquecido no tempo
de densa poeira;
que o teu vozeirão sonoroso,
poderoso, esplendoroso,
possa orientar-me
nesta Nova Recorrente
Caótica Insólita Insistente;
com certeza!, um recontar fabuloso,
porém, atualmente,
não muito glorioso.

Entretanto, Oh! Ogmios
de Invencível Falação!,
uma vez que uma só proteção
não bastará
a esta diferente Petição,
por existirem problemas
existenciais
anormais e gerais,
neste Início de Século XXI
de terríveis e incríveis
acontecimentos fatais,
por demais!,
repleto de desencontradas
informações astrais,
per tudo isto e muito mais,
e por motivos tais,
pedirei também o auxílio
de outros portentosos divinais.
Assim, além de tua presença
e palavra preciosa, eloquente,
já assinalada no parágrafo precedente,
pedirei, por certo!,
o apoio do Singularíssimo
Faro Liberto,
Senhor da Água
e do Verbo Seleto,
responsável pela Nova Ordem
deste Mundo Irrequieto
situado no Quarto Anno
do Século XXI
do Terceiro Milênio
ainda incompleto.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

XXXVII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: A INCÓGNITA AVENTURA DE CIRCE EM 2010

XXXVII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: A INCÓGNITA AVENTURA DE CIRCE EM 2010

NEUZA MACHADO


Nov’Empres’Arriscada
Estava A Vir na Contra-Mão...
No 2010 Da Esperada
Folh’Astral de Transição,
Quando O Luís Da Esplanada,
O Amado Pel’O Povão,
Repleto De Energia Louvada,
Em Nova Honesta Eleição,
Em Carreat’Acirrada,
Para Mostrar À Nação
A Sua Face Ilibada
De Homem De Opinião,
Com Postura Renomada,
― Herói Neste Novo Mundão ―,
Com Sua Mão Abençoada
Tiver De Passar o Bastão
Em Lide Mui Disputada.





Mas, Se O Deus Do Céu O Quiser,
Na Tal Disputa Em Questão,
Com Muita Fé Renovada,
E Muita Consideração,
U’a Mulher Bem Menada,
Repleta De Força Indomada,
Ganhará A Eleição.





http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
http://osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/


quarta-feira, 7 de abril de 2010

XXXVI - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: A SÉTIMA AVENTURA DE CIRCE


XXXVI - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: A SÉTIMA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



A Sétim’Aventur’Alada
De Circe Anunciação
Aconteceu Na Tal Estrada
De Jano Janiculão,
A Tal Estrada Sonhada
Que Leva à Revelação
De Nova Luz, Puridada,
A Da Notória Invenção,
Da Narrativ’Atilada
A Glorificar A Nação,
Por Deus-Pai Abençoada,
O Meu Brasil, O Meu Chão.

Então? Então? Por que não?
A Circe Da Grã Portada
Se Despediu, Com Emoção,
Do Da Safir’Azulada
Bem No Centro Do Frontão,
O De Boa Barba Ensinada
E Sorriso Avezeboão,
Aquele Da Face Sarada
E Bell Amor No Coração,
A Abençoar A Pátri’Amada
De Circe do Grã Portão,
A Que Andava Espiralada,
Sem Guia, Sem Proteção,
Per Estrada Interditada
Pel’Os Donos Da Razão,
A Procurar, Ritmada,
A Nova Lei Da Canção.

Mas, Para ReTornar À Estrada
Da Clara Imaginação,
A Estrada Mui Sagrada
Nas Leis Da Velha Canção,
Via Já Consagrada
Pel’Os Doutos Da Nação,
A Veirota’ Afamada
De Um Gênero Já Antigão,
A Circe Da Port’Alada
Teria De Erguer Sua Mão
E, Com Bandeirola Blindada,
Acenar, Co’A Rendição,
E Explicar, À Neo-Moçada
E Aos Neo-Doutos Da Nação,
Que A Sua Canção Puridada
Só Visava Uma Intenção,
Glorificar A Pátri’Amada
Em Cada Canto Do Mundão,
Uma Vez Que, A Circe’Alada,
Não Possuía Um Tostão,
Per Comprar Carta Selada,
A Colocar No Panteão
Das Figuras Nominadas,
Os Imortais Da Nação.

E A Saudade Já Constava
No Roteiro Da Andação,
E A Circe Já Buscava,
Com Muito Jeito E Armação,
A Via Que Se Bifurcava
Numa Dupla Direção,
Procurando DesArmada
O Trajeto Da Razão,
Pois A Nossa Circe’Alada,
Ou Neo-Circe Exerdação,
Já Andava, Espiralada,
No Tal Reino Da Invenção,
E O Que Mais Queria, A Aluada,
Era Voltar Pro Seu Rincão,
E O Que Mais A Incomodava
Era A Perda Do Cordão,
O Tal Cordão Da Estrada
Que Leva À Revelação,
Tadinha Da Eixecada,
Teria De Enfrentar Doutor Jaião,
O Jaião Da Língua Colonizada,
Ao Retornar Ao Rincão.

E Para Retornar, Bem Menada!,
À Antiga Condição
De Mulher Bem Formatada
No Tal Mundo Da Razão,
A Circe Da Port’Alada
Teria De Enfrentar O Jaião
Da Norma Qualificada
Pel’O Português Avozão,

Mas, Est’Aventura Indomada,
A Sétima Do Meu Cordão,
Não Vou Contar-Lhe, NoNada,
Ficará Em Incubação,
Pois, Ao Caminhar Pela Estrada,
ReTornando Ao Seu Mundão,
ReViu A Face Duplicada
De Jano Janiculão,
A Lembrar À Incomodada,
Com Sincera Explicação,
Que ReTornar A Passada
Para O Mundo Da Razão,
Não Desmerecia A Neo-Jornada,
Que Fizera Com Paixão,
E Que Nov’Empres’Arriscada
Estava A Vir na Contra-Mão...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

XXXV - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: FINAL DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE


XXXV - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: FINAL DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



E Num Ratito De Instante,
A Circe Olhou o Telão,
E Viu A Figura Brilhante

Do Luís Revelação,
Acenando Para O Povo
De Seu País Em Ascensão,
A Começar Tudo De Novo,
Com Amor No Coração,
Sabendo Que Algum Intrigante
Rodeará O Seu Cercado,
Pois Muita Fiúza Anelante
Se Dissolveu No Passado,

E Que O Incrível Instante
Era No Céu Aclamado,
A Fiúza Actuante
Já Tinha Lugar Reservado
No Panteón Importante
De Um Povo Muito Bem Menado,
E O Luís, Dali Por Diante,
Teria De Trabalhar Redobrado,
Para Acabar Com O Estressante
Que Quer O Brasil Mal Amado.

E o Nosso Luís Comandante
Acenava, Emocionado,
por ver seu Povo Atalante
a aplaudir, Siiralado,
o Povo Neo-Deslumbrante,
em Passado Mal-Firmado,
Ænvido Profaçado,
mas que, De Hora Em Diante,
seria no Mundo Aprovado,
pois seu Representante
Neo-Jaiante
fora no Segre Aclamado,
seria Um Novo Eixecante
em Defesa do Minguado,
o de vida angustiante
neste Mundão Destroçado.

O Luís Eixecaria
Com A Força do Verbo Dado,
Com Toda A Fiuzaria
De Quem Nasceu Exerdado,
Com A Força Do Gosto Acerbo
Da Linfa De Seu Passado,
Com O Paladar Sem Sabor
Do Alimento Faltado,
Com A Lembrança Do Valor
De Um Infante, Maltratado,
Que Muito E Muito Suou
Para Vencer O Escalado,
E Para Tirar Do Horror
O Seu Povo Bem-Amado.

E agora estava, o Vencedor,
ali, no Grande Telão,
Transbordando Muito Amor
per seu Povo, e com Emoção,
o Luís Vitorioso
falava à sua Nação,
prometendo Um Ano-Novo
com Muita Luz, Muito Pão,
e que todo rebordoso
de desagradável parolão,
qualquer unzinho invejoso,
ou político falastrão,
ou os inimigos do seu Povo,
os não-de-bem com a Nação,
qualquer Jaião enganoso
a enganar a Multidão,
a esses o Luís Venturoso
Vencerá Com Galhardão,
mesmo que seja algum Manhoso
ligado à sua Facção,
pois Companheiro Ávol, danoso,
o Luís tem de montão,
querendo que o Glorioso
caia em contradição,
inimigo secreloso
com fachada de bonzão,
lambendo as botas do Bondoso,
mas, com inveja no olhão,
beijando o Vitorioso,
mas, por trás, um Grã Felão.

A tudo a Circe assistia
na Tela de Animação,
pois há muito já vivia
além do Grande Portão,
só a Bella não sabia
aquele Novo Estradão,
nem o ser da dita Via,
o tal Jaião Saradão,
aquele que protegia
o Luís e a Nação,
que morava em Sala Vazia
A Necessitar Neo-Parolão,
Para Mostrar A Assũarazia
De Um Mundo De Louvação.

E, Agora, O Que Ela Queria,
A Circe Do Gran Portão,
Com Grande E Nobre Valia,
Era Voltar Pro Seu Rincão,
Pois, Dali Pra Frente, Ele Teria,
Muita Fartura E Alegria,
E No Mundo Um Grã Galardão.

XXXIV - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: APOGEU DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE


XXXIV - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: APOGEU DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



E Cheio de Boa Intenção,
O Dito da Safir’Azulada,
Teclou Um Simples Botão
Da Tal Telona Espelhada,
E Indicando a Direção
De Uma Luz Maravilhada,
Falou Com Voz de Trovão:
"Óh, Circe da Port’Alada
De Jano Janiculão,
Da Estrada Duplicada,
Mas, ainda, presa à Razão
Da Mitologia Doada
Pelo Romano Pagão,
você entrou numa Portada
Diferente, e, de antemão,
já lhe direi, Minha Amada!,
aqui, é Maravilha Sem-Chão.
Esta Alcaçadela Blindada
de Marte Muito Brigão,
nesta Era Assinalada
do Vinte e Um em questão,
non é Alcácer, nonada,
e não estamos em Abril, não!,
já é Temporalidade Passada
na Folhinha da Razão,
já é Outubro na Estrada
do 2006 Trapalhão,
e na Domaa Assinalada
Per Uma Nova Eleição,
O Protector da Bell Moçada
ou Brasileiro Sem-Tostão
estará en Just’Arretada
em Defesa do Povão,
pois a direit’atilada
quer recuperar o bastão,
e muita intriga forjada
terá de enfrentar o Jaião,
o seu Luís da Alcaçada
da Capital da Nação
terá Luta Triplicada
per vencer a oposição,
a oposição aventalhada
com intriga de ocasião,
que prepara set’alada
per derrubar seu Irmão,
seta mal atirada
por besta sem benzição,
seta de língua malvada
de antiga tradição,
a tradição endeusada
pelos ricos do seu Rincão,
que enche os bolsos e não dá nada
aos que não têm um tostão.
Por isto, redigo a Cuidada,
Minha Circe da Andação!,
a Sua Pátria Adorada
o Seu Brasil Real Ação,
e o Chefe da Alcaçada,
sairão da enrascada
(há muito!, mal preparada
per grupo vei-enrolão),
depois da Luta Acirrada
e da Real Traição,
a Prima Gerência, aviltada
per os Imigos da Nação,
a Gerência Bem Menada
do Pernambucano Grã Irmão
Será Novamente Aclamada
Pel o Povão Sem-Tostão,
e, em Uma Segunda Rodada,
driblando a real ambição
de uma cambada malvada
que não quer o bem do Irmão,
no Vinte e Nove da Cuidada
Folha de Transição,
de Outubro, da Messe’ Alada
e Nova Estrada em Ascensão,
Uma Luta Mal’ Armada
Em Uma Data Bem Marcada
no 2006 Em Questão,
no Mês de Escórpio, Revelada
Será a Nova Gestão,
será briga bem traçada
no Plano da Criação,
será Luta Bem Travada,
Escorpião e Escorpião,
e o Brasileiro da Alcaçada,
o Luís Revelação,
em Uma Segunda Empreitada,
Vencerá a Eleição,
Uma Eleição Bem Menada,
por certo Abençoada,
sem um pingo de armação
".

domingo, 4 de abril de 2010

XXXIII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: NOVO ENTRETANTO DO ACONTECIMENTO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE


XXXIII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: NOVO ENTRETANTO DO ACONTECIMENTO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



E o Dito Cujo Bonitão
Chamou a Circe de Lado,
Mostrou-lhe um Grande Telão
em Lugar Nobre Pendurado,
Onde se Via o Brasil,
o Nosso Torrão Qualificado,
Repleto de Cores Mil
Abrilhantando o Cercado,
Com a Brilhante Cor Anil
Iluminando o Doado,
E o Verde das Florestas
Em Cada Canto Espalhado,
E as Florezinhas das Mil Festas
Dançando o Samba Sagrado,
E o Brasileiro Altaneiro
Com seu Falar Ritmado,
Agora, Todo Festeiro,
Por Se Ver Admirado
Na Europa e No Celeiro
Do Americano Indomado
E No Oriente Hospitaleiro
Do Pensar Revigorado,
E a Circe, Ainda no Tril,
Ficou um Tempão Dilatado,
Retirando Com Esmeril
As Farpas do Neo-Pensado,
Pois Precisava, a Tão Sana,
A Nossa Circe Tri-Plana,
De Um Continuar Ritmado,
Per Gloriosa ou Singela
Realçar o Seu Doado,
A Narrativa Com Vela
Para Iluminar o Achado,
Ou seja, Mostrar a Escudela
Repleta de Nome Cifrado
De Uma Era Tão Bella
Do Proto-Português Falado,
Revelando à Exerdadella,
Nascida Em Passado Brasil Exerdado,
Que, Oimais, A Cidadela,
Seu Brasilzão Estimado,
Ainda Nesta Segrelella,
Seria Glorificado,
E já na Próxima Passadela
Deste Nosso Tempo Agitado,
A Nação Verde-Amarela
Do Céu Azul Afirmado,
O Brasil-Verde-Aquarela
Seria no Mundo Aclamado,
E a Nossa Circe Andarella
Ficou Um Tempão Dilatado
Remexendo a Escudela
Repleta de Nome Alterado,
Pois Não Sabia a Isabella
Quomodo Recontar o Achado,
Quomodo Pintar, em Tela
E Com Parolão Animado,
A Tal Nova Passarela
Do Neo-Contar Ritmado,
Pois, Só Com Esta Tramela
Abriria o Neo-Narrado,
As Palavras da Singela
Exigiam Outro Pensado,
Já Que o Trajeto da Bella
Estava em Nível Elevado,
E a Nossa Circe Isabella
Se Via em Estradal Bell-Minado,
Quomodo Acender a Vela,
Para Iluminar o Achado?
E a Circe na Passarela
Do ReNovo Meditado,
Uma Brasileira Sem Sela
E Sem Palafrém Bem Blindado.

O Tal Jaião Bonitão
Olhou a Circe Com Agrado,
E o Olho do Seu Frontão
Ficou Mais Iluminado,
E Sussurrando Um Refrão,
Com Parolão Intrincado,
O Novo Ser Em Questão,
Do Tal Olhar Azulado,
Reafirmou a Intenção
De Abençoar o Cercado
Da Circe do Grã-Portão
De Jano do Bell Passado,
Dizendo à Neo-Circe Bella
Que o Seu Brasil Muito Amado
Seria Uma Nova Estrela
No Terceiro Assinalado,
Pois a Velha Cairia,
Isto, Já, Ponto Firmado,
E Que o Nosso Brasil Seria
Novo Império Respeitado,
Pois o Antigo Findaria,
Per Ganancioso e Estouvado.

sábado, 3 de abril de 2010

XXXII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: ENTRETANTO DO ACONTECIMENTO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE


XXXII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: ENTRETANTO DO ACONTECIMENTO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



E Para Preencher a Escudela,
Quando Voltasse ao Cercado
de Nossa Pátria Tão Bela,
o Nosso Brasil Adorado,
a Nossa Circe Singela
Repensou o Ofertado,
o Ofertado Sem Janela,
Sem Sumo e Sem Norteado,
Pois Em Sua Nova Gamela
Só Tinha Parolão Cifrado,
Sua Escudela Singela,
Sem Palavrão Bem Traçado,
Repleta de Nome-Barrela
do Fundo do Barro Tirado,
Barro de Antiga Querela
do Proto-Português Falado,
a Fortificar a Almofrella
de Tecido Enviesado,
Cobrindo a Testa da Bella
em Seu Cantar Ritmado;

e Nossa Circe Isabella
Flutuando no Pasmado,
já que o Trajeto Sem Vela
Vigorava no Alhurado,
Bem Loooooonge da Alcaçadela
de Doutor Fortificado,
o Que Comanda a Estrilella
do Português Bem-Falado,
o Que Impõe Palavra-Tela
de Mundo Convencionado,
o Que Não Permite, na Passarella
do Cantar Revigorado,
a Inclusão de Neo-Novella
Com Palavrão ReBuscado,
mas que, no Cantar da Aquarela,
A Circe do Neo-Narrado,
É Parole-Neo-Estrella,
Um Dito Bem Trebelhado,
é Parolão-Escudela
no Mundo da Luz Firmado,
é Justa Com Sentinela,
se Voltar Per o Cercado,
Pois a Nossa Circ’Isabella,
ou Circe do Port’Alado,
Será Forânea na Viela
do Tal Cantar Endeusado,
Se Por Mulher e Singela,
o Seu Cantar Puridado,
Repleto de Siiralela,
Não Agradar ao Ancorado,
Mas Asinha Será Vela
no Futuro Siiralado,
e a Nossa Circe Aquarela
Fazendo Sembrante Dado,
a Encher a Escudela
Com Parolão Segredado,
Per Revelar à Gente Dela,
do Futuro Nomeado,
a Venturosa Passarela
do Conhecer Ofertado,
pois, OiMais, o Narrar-Vela
Seria no Mundo Exerdado,
e Cada Parolão da Escudela
Non Seria Ænvidado.

Mas, Voltando ao Estrangeiro,
ao Novo Jaião Bonitão,
era o Tal Hospitaleiro
e Não Seguia a Tradição,
Pois Veio, Todo Luzeiro!,
Transbordante de Emoção,
dizendo, Carioqueiro,
Repleto de Boa Intenção,
à Circe do Portaleiro
Jano do Bell Pagão,
que Um Novo Canto Siiraleiro,
Saído do Coração,
estava em Seguro Roteiro,
Per Dignificar a Nação,
e Que a Circe do Pasmeiro
teria Nomeação
Para Bastir o Enredeiro
da Dita Nova Canção,
e Que o Povo Brasileiro
Obteria Sagração
no Segre do Grã Luzeiro.

A Circe, Muito Encantada!,
Ficou Um Tempão Sem Ação,
Olhando, ReVigorada,
Aquele Ser Bonitão,
Com a Safiron’Azulada
Brilhando na Amplidão
Daquela Sala Dourada,
a Safira Puridada,
no Meio do Bell Frontão,
o Terceiro Olho da Mirada
de Um Proto-Revelação,
de Boa Barba Ensinada
Fazendo Sembrante Boõ,
Alta Ventura Animada,
Ventura Aveziboõ.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

XXXI - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: O ACONTECIMENTO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE


XXXI - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: O ACONTECIMENTO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



E o Tal Ser Mui Imponente
Chamou a Circe de Lado
e Lhe Apresentou, Diferente,
Um Salão Remobiliado,
Com Mobília Transparente,
Provinda de Lugar Sagrado,
e a Lazeirice da Sem-Guia
sumiu de muito bom grado,
pois a Maravilha do Dia
era o Tal Lugar Alado,
e, no Ato, o qu’ela queria
era Entender o Doado,
a Dita já não sabia
quomodo guardar seu Recado,
o Relato que faria
ao voltar pr’o seu Cercado,
uma vez que o que Luzia
era de fato! Intrincado,
e transmitir não poderia
a Essência do Avistado,
pois estava em Sala Vazia
repleta de Móvel Inventado,
e grave a Primazia
de ReContar o Pasmado,
e a Nossa Circe Maria
gastou um Tempão Dilatado,
só Per Ordenar a Assũarazia
de Parolão Resgatado,
pois já sabia, a Sandia,
que, em Matéria de Narrado,
Oimais, Viajaria
somente em Estradão Bell Minado,
mesmo buscando a Alegria
em seu Caminhar ComPassado,
pois, muita Curva, Sem-Guia
e Sem Palafrém Bem Blindado,
a Neo-Circe Enfrentaria
per ReContar seu Narrado,
pois, o Tal da dita Via,
o Dito Neo-Nomeado,
Fé Dada não possuía
no Mundo Ocidentalizado,
nem na Nobre Confraria
do Mito Glorificado,
o Antigo, o da Magia
do Romano Nomeado,
e a Nossa Circe sabia
que teria, com Real Meestria,
de Nomear o Achado,
o Mundo da Secrelia
teria de ser Bem Narrado,
Oimais, Neo-Lazeiria,
ao Caminhar no Ofertado
a Nossa Circe Maria,
com Muita Garra e Fiuzaria,
levaria no Costado.

Então, quomodo ReVela,
Quomodo ReVela o Narrado,
o Narrado Espiralado
de Nossa Circe Aquarela,
um Novo Jaião Nomeado
estava, ali, juntinho dela,
a lhe Mostrar, o Alhurado,
uma Saleta Amarela,
um Corezinho Non Falhado
Per a Compeençõn da Galera
de Nosso Terron Azulado,
a Nossa Trevosa Esfera,
Muito Bem Assũarado,
Antecoante Alvoroçado,
Bastindo um Tramoso Arretado,
querendo acabar com ela,
Tadinha da Circe’Alada,
nesta Nova Passarela,
vai ficar, a Bell Coitada!,
muito bem refestelada
em âmedes, e sem courela,
sem celular e sem-nada,
se, em antes da Hora Primada,
Não Preencher a Escudela
com Muita Palavra Cifrada
Forânea na Estradella
da Antiguidade Endeusada,
per Gente Avantalhada
e querendo a Míngua da Bella,
a nossa Circe’Espiralada
ou Irinéia ou Isabella,
querendo-a Mui MalFadada
na Incomum Caminhada
da Tal Nova Passarela.
Por isto, redigo a Cuidada:
a Dita Circe’Atilada
estará em Just’Arretada,
Se, Em Antes da Hora Primada,
Non Resolver a Querela.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

XXX - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: CONTINUAÇÃO DA CONTINUAÇÃO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE


XXX - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: CONTINUAÇÃO DA CONTINUAÇÃO DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



Mas, eu lhe dizia, Irmão!,
da Sexta Pasmad’Alada
de Circe do Grã Portão,
quando a nossa Espiralada
se aventurou no Estradão
que leva à Nova Jornada
do Reconto Sem-Razão,
seguindo a Trilha de Nada
da Medial Narração,
longe da Veira Duplicada
de Jano Janiculão,
pois a Novíssima Portada
do Novo Jaião Bonitão,
o tal da Port’Espelhada,
no mês de Marte Brigão,
com três olhos na Frontada
brilhando na Imensidão,
Brilho de Cor Animada
Além da Imaginação,
pois, o Olho Grã Mirada
do dito cujo Jaião,
a fitar a Circe’Alada
de Jano Janiculão,
era uma Safira Azulada,
bem no Centro do Frontão,
e a cor’outra assinalada
dos outros dois, em questão,
era a castanha-dourada
de contemplativa função,
a mostrar à Convidada
a sua Nova Missão,
realçar a Pátri’Amada
neste Mundão Sem-Razão,
em epopéia edificada
na Terceira Dimensão,
e, depois, voltar centrada
per o seu Bello Rincão.

E a Circe foi levada
até a um grande salão,
pel a mãozona dourada
do tal Jaião bonitão,
que usava bec’alinhada,
a beca da ocasião,
uma guarnacha mesclada
com um grandioso cabeção,
à moda Medial Passada,
quomodo fosse um Ermitão,
mas, que pendia, arriada,
sem muita ostentação,
descobrindo a face dada
do inovoso Jaião,
e, na cintur’assinalada
um diferente cordão,
uma Soga Entrelaçada
de Alfambar Vermelhão,
de boa barba ensinada
e sorriso bonachão,
voz melíflua, sussurrada,
de Jaiãm aveziboõ,
a se trebelhar, puridada,
fazendo sembrante bõom,
per agradar a Bem-Menada,
no momento, a Galardada,
mas, forânea na Alcaçada
de Marte Muito Brigão,
pois não conhecia a Alada
o novo ser em questão,
e, para completar a Andaçada,
a dita cuja Exerdada,
a da Palavra Cifrada,
estava sozinha, aforada,
com a Fiúza bem lassada,
totalmente lazeirada,
distante de seu Rincão.

E o Novo da Neo-Portada
de Inovadora Invenção,
que será apreciada
pel’os outros que virão,
era de cor muito dourada,
quomodo um ser em ascensão,
e na face rebrilhada
do dito cujo em questão,
entre os olhos da Frontada,
a brilhar na Imensidão,
via-se a Safir’Azulada,
mirando a Circe Exerdação,
pois exerdada ela estava
nas Leis de Nova Canção,
a sua Canção Puridada
não seri’apreciada,
per os Doutores d’Alcaçada,
a que comanda a Invenção
nas Praças Fortificadas
de nosso imenso Mundão,
com coladiços na entrada
e milhões de aforação.