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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

XII – QUE FALA DA SUTIL MANEIRA DA QUIXOTINNA MINEIRA EM ARMAR-SE CAVALEIRA


XII – QUE FALA DA SUTIL MANEIRA DA QUIXOTINNA MINEIRA EM ARMAR-SE CAVALEIRA



NEUZA MACHADO

Aqui, A Sair Do Embornal,
Sobre As Viagens Altaneiras
Da Dianna Atemporal,
Esta Narradora Sem-Beiras,
Sem Eiras Hospitaleiras,
Pretende Um Conversar Anormal,
Para Mostrar, Consciente,
Num Dizer Independente,
Num Brasilês Bem Modal,
A Estranha Sutil Maneira
Da Quixotinna Mineira
Em Armar-Se Cavaleira
En’Hum Momento Global,
De Muita Súcia Enredeira
Espalhando Fel E Mal,
A Transformar, Faladeira,
Em Filula Ambiental,
Gente De Bem, Pioneira,
Em Pessoa Sem-Moral.

Mas, Já Redigo O Que Foi Dito
Num Misturês Mais Bonito:
Este Trechinho Viral,
Fala Da Sutil Maneira
Da Quixotinna Mineira
Em Armar-Se Cavaleira,


Pois, Feminina E Tagarella,
Dentro De Nova Esfera
Da Dita Roda Temporal,
E Já Entrando Em Nova Era
Do Calendário Espectral
Percebeu, Muito Matreira,
Que Cavalo E Cavaleira,
No Vinte E Um Da Apoquentada
Realidade Vital,
Realidade Espiralada,
Repleta De Vendaval,
Era Idéia Passageira,
Nadica Fenomenal,
E, Assim, Mudou A Via Inteira
De Sua Vidinha Sem-Sal,
E, Em Vez De Armar-Se Cavaleira,
À Moda Medieval,
Sagrou-Se Dama Encrenqueira,
Lunática, Dimensional,
A Viajar De Carreira
Por Seu Brasil Sem-Igual
Em Carruagem Voadeira,
Brilhante, De Alto-Astral,
Em Carruagem Imponente,
Iluminada, Lual,
Pois, Dama Magnificente,
Em Neo-Narrar Influente,
Excêntrica, Incandescente,
Não Desce Do Pedestal.
Narrativa Epo-Nascente
Tem De Ter Brilho Anormal,
Parole Mui Convincente,
Só Façanha Especial.
E, Assim, A Diannazinha De Mente
Sagrou-Se, Incontinenti,
Viajante Atemporal,
A Mostrar Pra Toda Gente
Deste Mundão Eternal
Que Quixotinnas Valentes,
No Vei-Brasil Colonial
Do Século XX Inclemente
― Mas Já Passado
E Enterrado,
E Não Virá Novamente ―
Era Realidade Normal.

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