AS AVENTURAS DE DIANNA QUIXOTINNA VALENTE DOS MIL NOMES BRASILEIROS
AS AVENTURAS DE DIANNA QUIXOTINNA VALENTE DOS MIL NOMES BRASILEIROS
NEUZA MACHADO
Antes De Começar, Para, Com Muita Garra!, Contar As Aventuras-Gincanas Da Dianna Valentina Ou Dianna Quixotinna Do Meu Brasil Exemplar, O Meu Brasil Secular, Hoje, Modelo De Nação Que Não Se Deixa Dominar por fala de ocasião de politiqueiro sem ar, Uma Vez Que, Em Outros Tempos, Acá, Foi Colônia D’Além-Mar, Com seu Povo Escravizado, Sem direito de brilhar No Mapa Multi-Afamado Da Geia Espetacular, Necessito Relembrar As Aventuras Sem-Par De Mulheres Verdadeiras Do Neo-Brasil Popular, Todas Nobres Tecedeiras De Estórias Di’Arrepiar, As Odisséias Marias Do Meu Brasil Popular, As Circes Irinéias Das Vias Insólitas, Do Neo-Vagar, As Almandinas Cristinas, Aquelas Do Avatar, As Sacerdotisas Boninas, Ou A Que Trocou De Lugar Com A Cybellinha Divina, A Diva Do Antigo Narrar, As Diannas Interinas, Sempre A recomeçar As Suas Aventuras Felinas, Por Terra, Por Céu E Mar.
Redigo, Com Muito Cantar, Com minha verve de Minas, Um Estado Espetacular, A Essas Valentes Meninas Do Brasil MultiEstelar, Da Grandeza Feminina, Quero O Meu Canto Ofertar Todas São Tais, São Legais, Em Minha Ágora Exemplar, São Elas As Lamparinas Do Fingir Do Neo-Narrar, Todas, Com Suas Verves Traquinas, Na Terra, No Céu E No Mar, Pois, desde o noventa e oito Do Neo-Calendário Solar, As Ditas Valentes Meninas Deixaram de fazer biscoito Na Cozinha Milenar Do Segundo, Finalzinho, Para O Terceiro Alcançar, Para que, Com Honra E Carinho, Pudessem A Pátria Exaltar, Do Brasil, Cada Cantinho, O Neo-Brasil A Brilhar!
Então, então, por que não!, Preste bastante atenção!, Estavam as ditas Mulheres A levantar as Colheres Da Cozinha Neo-Solar, Na qual, submissas aos Donos, Ficavam a re-mourejar, Todas em abandonos, Abandonos do Prezar, Todas com seus Velhíssimos Donos, Esperando a Morte chegar, Trabalhando como as Mouras Do Passado Secular, Ou Mulheres, Fêmeas Plenas, Do nosso José de Alencar, Ou como as Mulheres de Atenas Do divo do lado de acá, Aquelas das Belas Melenas, Mas, Cegas no Verbo Amar, Do Grã Chico de Holanda, O Chico Buarque Sem-Par, Nascido acá numa banda Do meu Brazil Exemplar, O Chico daquela Banda Que estava à toa a passar, Mas, que, por vezes, desanda E começa a trabalhar Por um Brasil Altaneiro Querendo recomeçar, Por um Brasil Pioneiro Buscando Alvissareiro Muitas Benesses alcançar, Ou Poeta Estrangeiro Morando no Rio de Janeiro, Cidade de Bom Brasileiro, De Povo Carioqueiro, Poucas vezes, Milongeiro, Muito mais Samba-Roqueiro, Ou,quem sabe?, Cancioneiro, Querendo o Futuro alcançar.
Pois, assim, então, Meu Irmão! Foram as tais ditas Senhoras buscar Nos Montes De Seu Rincão A Tal Aventura Sem-Par, E Escolheram Quomodo Chão De Narrativas Invulgares O Alto Da Conceição De Seus Papais Milenares, Pois, foi ali, com paixão, Que eles estavam a namorar A Suas Joanas do Sertão E assim fertilizar Os ditos cujos Embriões, Que, num Futuro, a pensar, Fariam ao Monte em questão Muitas Viagens Sem-Par.
Mas, antes, quero excursar O meu viver do passado, Pois o atual Neo-Cantar É Canto Muito Enrolado, Este Implantado Narrar Tem de sair acertado, Com assertivos a brilhar, Para ser abençoado, ― É preciso explicitar O meu Brasilês Intrincado, Um Tramoso Neo-Falar ― Para ser abençoado Por douto conceituado.
Redigo, o meu Neo-Narrado: Depois do Feminino Embrião Formatado E Bem Formado No Tal Alto Idolatrado, O Alto Da Conceição, E de ser nascido e criado Em Carangola, habitado Ali por um bom tempão, ― Atente ao meu Neo-Tramado! ― A Vida A Levou, Em Roldão, Num Vendaval De Monção Pro Rio Mui Venerado E o Mundo, por certo!, então Tornou-se muito apertado Pra tanta imaginação E muito causo contado.
E foi assim, meu Irmão! Que surgiram, desdobradas, Mil Marias e Irinéias, Almandinas e Odisséias, Recópias das Brasileiras, Mulheres Tão Verdadeiras, Heroínas da Nação, Que se triplicam, altaneiras, Mulheres trabalhadeiras Buscando ganhar o pão, Provedoras, hospitaleiras, Dignificando a Nação, Mas, Sonhando, Aventureiras, Com Aventuras De Montão E Carinho, Alvissareiras, Enquanto vão, rotineiras, Da Casa para o Empreguinho, Em meio às mil barulheiras Que encontram no Caminho, Transmutando as Condutoras, As Conduções Encrenqueiras De Rodas Transportadoras, Em Carruagens Fagueiras, Brilhantes, Mui Sedutoras, Agradáveis Voadeiras.
Daqui pra lá De lá pra cá. A vida um Grande Caos, Por fora, encantamento, Mas, por dentro, Só tormento, Querendo em Minas estar. Mas, Minas, já foi, Não é mais, Ficou bem longe, pra trás, Agora já tanto não dói, Não doerá! Nunca mais!, O fato de não estar lá. Agora, que bem-estar! Morando no Rio de Janeiro, Um lugar hospitaleiro Distante do bell lugar! O Rio de Janeiro Faceiro, Terra linda! De encantar! E neste vinte e um, tão notório, De um Junho, um mês tão solar, Em Nono Ciclo Meritório Para um Futuro Sem-Par, Em início Mileneiro, Em início Secular, O Vinte e Um do Terceiro, Nove anos a passar, Já na metade do dia, Com voz vibrante a troar, A Representante-Maria Das Mil Marias A Vagar.
Dia de glória e História Estava por acontecer, Naquele vinte e um, sem história, De um Junho Sem Parecer, A Minerva da Memória Do Antigo Reviver Se estranhou com a trajetória Do Vei Narrar do Saber E com garra mui notória Destravou o ReDizer.
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