IX - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: E CIRCE SE DEPARA COM A SEGUNDA AVENTURA
IX - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: E CIRCE SE DEPARA COM A SEGUNDA AVENTURA
NEUZA MACHADO
E Sem Resposta Condizente Para Uma Pergunta Real, a Circe se levantou, diligente, daquela Caminh’Astral, tratou de escovar os dentes com dentifrício bucal, despiu-se da camisola florida, a promotora querida de Sonho Transcendental, e se lavou, bem contente, com sabonete floral transparente, na banheira de água quente do Palácio divinal de sua Madrinha Influente, a Vênus Fenomenal, Vestiu Novas Vestes De Sonhos De Natureza Irreal, Sonhos Dentro De Sonhos Em Sentido Vertical, pois estava, certamente, longe do Plano Vital, o da Massa Consistente de Exigência Formal, do Tempo Que Vai Passando Numa Linha Horizontal, e os Humanos, Todos, levando para um momento final, sem sonhos, sem esperança de vida com muita bonança e sem Paz Universal.
E Com Os Signos Rolando Em Seu Repouso Ativado, a Circe foi caminhando ao longo de um Corredor Brilhante, Corredor Todo Enfeitado, para o café confortante, que fora bem preparado pelo Cozinheiro Gigante do Castelinho da Fada, Aquela Vênus-Madrinha Do Princípio Da Jornada, que a abrigara com desvelo de Mãe Muito Preocupada com o bem-estar da Filhinha Em Sua Nova Passada.
A mesa do desjejum — Com Iguaria Incomum — estava bem arrumada e numa sala iluminada esperando pela Circe De Mente Revigorada Para A Dita Caminhada.
A Mesa Estava Repleta De Iguarias De Fada: Docinhos Do Céu Dançavam Uma Influente Toada, E Alguns Pãezinhos-De-Mel Recebiam A Convidada, O Cafezinho Pretinho E A Branquinha Coalhada Reverenciavam A Circezinha, Agora Muito Animada, Desejosa De Um Café Que A Tornasse Vigorada, Para Andar Em Linha Reta Em Sua Seguinte Jornada.
E foi, ali, bem ali, Na Salazinha Incomum Da Magnífica Pousada, saleta de desjejum, muito bella e abastada, Em Uma Manhã Mui Dourada, Pelo Sol Iluminada, com os seus raios ígneos de ouro entrando pela sacada, ofertando aos protegidos de Mentis Revigorada Um Precioso Tesoiro De Paroles Nomeadas, que surgiam e ressurgiam, quomodo movente estoiro de oitocentas boiadas, que a Circe Irinéia Maria da Gloriosa Passada, a Vagamundos Sem-Guia, a Viajante’Atilada, E Para Não Perder A Costura Desta Narrativa Enrolada, foi bem ali, bem segura!, que a Circe da Port’Alada viu uma Estranha Criatura, e se deparou, abismada!, com a sua Segund’Aventura.
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