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sábado, 27 de março de 2010

XXV - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: FINAL DA QUINTA AVENTURA DE CIRCE


XXV - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: FINAL DA QUINTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



A Circe Muito Lutou
Contra o Veeiroto Ladino,
E Espertamente Mostrou
Que Possuía Bom Tino
Para Mostrar ao Estradal
o Seu Conhecimento Geral
das Normas do Bem Falar
do Proto-Português Latino,
Além do Medieval Medial
Cantado Per Trovador Super Fino,
Trovador Provençal
ou Segrel Trebelhino,
de Faro Fenomenal
e Justa Sobressinal
Para Driblar o Destino,
e, Assim, a Levar Seu Cantar
Até ao Futuro Veirino.

E a Circe da Port’Alada
Teve de Lutar Com Ardor
Para Seguir Siiralada
no Caminho Inovador,
pois, o Veeiro da Estrada
Eixecava Com Furor,
o Veeiro da Vegada
dos Segres do Redentor,
o Que a Queria Mal Menada
no Tal Mundo Ditador
da Terceira, Iniciada
no 2001 do Terror.

Enquanto o Antiquado Eixecava,
repleto de Ânimo e Furor,
brandindo o Bastão Trebelhada
quomodo fosse um doutor,
a Circe, Automatizada,
se Metamorfoseava em Xairel,
Saindo, Desajeitada,
Daquele Eixeco Cruel,
pois, Oimais, ela queria
Um Siira de Mæstria
Para Encadear Seu Cordel,
e, Dali Em Diante, ela teria
Uma Bem Menada Versaria
para sair do Tal Local,
deixando o Veiroto Afolado,
totalmente profaçado,
um pobre velho sem sal,
um veeiro mui sem-guia
a transformar seu Cajado
em Verça sem serventia,
já que o pobre coitado,
às exigências do Inovado,
nunca se submeteria,
e o que a pobre Circe Queria
(e muito havia Sonhado!),
era Um Cantar Diferenciado,
Siiralento, ReNovado,
Bem Bastido, Trebelhado,
Destramente Aquilatado,
Para N’Um Futuro Seguro,
Muito Além do Próprio Muro,
Mostrar aos Pósteros a Valia
de Uma Mulher Queixo Duro,
Uma Veeirota Sadia
do Terceiro Inseguro,
que, em Pleno Segre Danoso,
o Vigésimo Primeiro
a Começar Tenebroso,
um Cantar Miraculoso
a Trovar ela estaria,
pois, Oimais, Doravante,
Mesmo de Noite ou de Dia,
Dali Em Diante, Firmante,
Uma Venturosa Cantante,
de Seu Povo Neo-Gigante,
a Nossa Circe Seria.

Depois do Embate Arretado,
a Nossa Circe do Povo,
do Tal Povo Esmolambado,
que Vivia a Pedir Socorro
ao Mundo, Sem Resultado,
Até Que Veio o Vitorioso,
no 2002 Glorioso,
Para Transformar Nosso Fado,
Tirando do Poleiro Enganoso
Um Grupão aventalhado
repleto de Almofre Aleivoso
e Rosto Mal-Encarado,
Morando em Alcácer Vistoso
e Com Carrão Importado,
um grupo praláde danoso,
com senho mui desonrado,
a dilapidar, estamenhoso,
nosso dinheirinho minguado,
Redigo, a Circe do Povo
Saiu do Entrevero Cuidado
e, N’Um Zás-Trás Vitorioso,
Partiu Per o Sexto Pasmado.

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