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domingo, 14 de março de 2010

XIII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: O INÍCIO DA TERCEIRA AVENTURA DE CIRCE


XIII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: O INÍCIO DA TERCEIRA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



Uma Terceira Aventura,
Com Certeza! Bem Segura!,
Estava Por Acontecer.
Depois do Café Matinal,
Certamente! Sem-Igual!,
No Tal Bello Amanhecer,
a Circe se pôs a pensar,
Remexendo o Cogitar:
por que os Sonhos Risonhos
com Fadas e Duendes Estranhos
vinham sempre Balançar
o Seu Inquietante Ser
e, inclusive, o Seu Pensar,
se o Seu Tempo de Menina
esperta e muito traquina
longe estava em seu Viver?

E para matar a charada,
com certeza! bem armada!
no Plano do Bem Dizer,
a Circe Irinéia Maria
da Ditosa Fantasia
retomou a alegria
e foi andando enlevada
no Plano do Redizer
e a Imensurável Passada
pelo Portal da Estrad’Alada
ela se viu a reviver,
pois estava em uma Estrada,
insólita e espiralada,
depois de passar, com glória!,
pela divina Portada
do Jano da Velha História
lá de Roma Abençoada
naquela Anosa Vitória.
E com certa incomum certeza!,
e com uma incerta realeza,
reviveria com grandeza
a sua Grande Passada,
da Infância da Beleza
até Idade Avançada.
E, repensando a questão,
a Circe da Contramão
despediu-se da Rainha,
a Vênus Lúcia Madrinha,
que no momento do Evento
habitava o Convento
de Capricórnio Ermitão,
mas que em breve passaria
per a Maison D’Alegria
de Aquário Bonitão.

E a Circe se despediu
de sua Fada-Madrinha,
a Vênus Idéia Rainha,
e dos Anõezinhos Bonzinhos,
do Cozinheiro Faceiro,
dos Bailarinos Casadinhos,
dos Dançarinos Docinhos,
e também dos Figurantes,
todos eles Inflamantes!,
de Anteriores Aventuras,
por certo! muito seguras!,
por Terras de Altas Serras,
de Grandes Quimeras-Feras,
de Princesinhas Lindinhas
e Princepinhos-Sapinhos,
e Duendes de montão,
e partiu, quomodo se viu!,
pera Tal Terceir’Aventura
que a esperava, segura!,
na Curva da Solidão,
da Solidão Implicante
que parara um instante
no Trajeto Vigorante
de uma Estrada de Sertão,
Sertão de Minas Gerais,
Estado Federativo,
muito rico e mui festivo,
de belezas naturais,
do meu Brasil Campeão,
um Brasil ensolarado
no Globo localizado,
muitíssimo abençoado,
repleto de animação,
e, para não perder o fio
deste parágrafo vazio,
repito aqui neste tril,
e setenta e sete vezes mil:
este Chão Idolatrado
acolheu, com muito agrado!,
a Circe do Tal Portão,
além de ser o Solo’Amado,
muito rico!, disputado
por mais de uma Nação
do Mundo Globalizado
repleto de confusão,
este Brasil Glorificado,
per Deus do Céu estimado!,
no Mundo inteiro, exaltado!,
na França, Homenageado!,
é o Chão Sacralizado
desta narradora em questão.

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