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quinta-feira, 11 de março de 2010

X - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: A SEGUNDA AVENTURA DE CIRCE


X - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: A SEGUNDA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



A Circe se deparou
com a sua Segund’Aventura,
pois, em um Cantinho da Sala,
Carregando Grande Mala,
estava uma Estranha Criatura,
dizendo, a já Predita Figura,
que a Mala era dela,
da Circe Multi’ Aquarela,
mandada, Com Mui Ternura
e também Com Muito Amor,
por seu Senhor Protector,
o Jano Multi’Esplendor,
um deus fenomenal,
deveras sensacional,
o qual enviava nela,
à Circe MultiColor
ou Circe Muito Singela,
u’a Maleta Real,
Com Letras De Autêntico Valor
Provindas de Portugal,
e juntamente com ela,
a Tal Maleta’Esplendor,
o Jano Patulcial
do Grandioso Portal,
enviava à Circezinh’Aquarela
Afeto Incondicional.

A Estranha Criatura
saíra do plano considerado real
das Estórias Ditas de Fadas
do Sonho em Espiral,
pois a Circe Fermosura
andava, muito bem segura,
No Imaginário-Em-Aberto,
Em Sua Segund’Aventura,
Fenomenal E Irreal,
Na Estrada Tortuosa,
considerada enganosa,
mas, por certo!, Gloriosa!,
do Mundo Dito Anormal,
onde alguns Duendes Famosos
a espreitavam, curiosos,
e, entre si, dialogavam,
todos eles ansiosos
por um Dedinho de Prosa
com a Circezinha Fermosa,
a Protegida Querida
do Jano Muito Influente,
o demiurgo do Portal,
aquele Portal Diferente
que separa a Humanidade
repleta de racionalidade
do Mundo Extra-Vital.

Entretanto e Entre Tantos,
Para Não Perder o Fio
Desta Narrativa Irreal,
O Preclaro Desafio
Deste Cantar Matinal
é para dizer que
em um Cantinho Bonitinho
Daquela Salet’Astral,
um pouquinho escondidinho,
estava Uma Figurinha,
O Anãozinho Ruivinho
Da Princesinha Clarinha
Da Estória Mundial,
Aquela Estória Singela
da Fada-Bruxa Magrela,
uma Bruxa Cheia de Mal,
que mandou a Enteada
para a Floresta’Encantada,
para ficar, a Malvada,
com o Reino da Nomeada,
enquanto a Menina Inocente,
sozinha e abandonada,
mas, com certeza!, Valente,
Vagava em Matto’Inclemente,
Sem Apoio, Sem Pousada.

No entanto, a Fada-Madrinha
da Gentil Menininha
enviou-lhe os Anõezinhos,
os Miudinhos Bonzinhos,
quomodo Bons Protectores,
livrando-a de dissabores,
ao Longo da Caminhada
na Florestazinha’Encantada,
e que, no Final dos Horrores
e da Maldad’Inventada,
Estaria Com Seu Príncipe
Muito’Amada e Bem Casada.

E eis que um dos Tais Anões
da Tal Estoriazinha de Fada
estava, no Tal Momento
do Desjejum da Circezinh’Atilada,
Carregando a Grande Mala
de Jano Janiculento,
o demiurgo do Alento
Para Nova Caminhada,
e dizendo à Circe Bella
que a Mala era dela,
Repleta de Amor e Vento.

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