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domingo, 21 de março de 2010

XIX - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: NAS BEIRADAS DA QUARTA AVENTURA DE CIRCE


XIX - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: NAS BEIRADAS DA QUARTA AVENTURA DE CIRCE

NEUZA MACHADO



E a Circe do Brasil Cordial
repassou, bem contente!,
pelo Poderoso Portal
de Jano Janiculente,
aquele deus maioral
do Anoso Bell’Ocidente,
o Guardião do Portal
dos Idos de Antigamente,
o Grande Portal Sem-Igual,
o Tal Portal Imponente,
que Separa, Fantasmal,
o Passado do Presente,
o da Passagem Legal
par’um Novo Canto-Semente
de Natureza Astral,
Mui Certamente Influente!,
Um Cantar Inicial,
quomodo o Cantar Potente
do Algonquial Imortal
de Uma Era Inconsciente.

E com a Permissão Importante
do Chaveiro do Presente,
o Tal Jano Imperante
dos Romanos de Antigamente,
a Neo-Circe TransMigrante,
um pouco Ansiosa e Sem Lente,
foi Caminhando, Anelante,
por um Caminhar Diferente,
pois Era Noite Fechada
na Estrada Espiralada,
Cheia de Curva Exigente,
a que Protege a Mente’Alada
da Insana Deprimente.

A Circe Tateava, Impotente,
no Tal Caminho Espiral,
um Caminho Muito Escuro,
Buscando o Rumo Seguro
de Quarta Demanda Irreal,
por certo! Aventura Imprudente!,
quando deu, de repente,
Um Passo em Falso, Inseguro,
e Caiu, Inconsciente,
Num Imenso Lamaçal,
Um Lamaçal Circundante,
Fecundo, Matricial,
Brilhando, Com Luz Instigante,
Naquela Escuridão Fantasmal,
Levando a Circe Adamante
a Um Plano Evolucional,
Onde a Terra Neo-Brilhante
se Acasalava Palpitante
com Um Jorro de Água Abissal,
Formando a Massa Larvante
de Seres, Descomunal,
Estranho Cortejo Vagante
a Buscar Um Ideal,
o Início Fermentante
de Um Novo Mundo, Original,
em que o Ser Humano Actuante
tivesse uma Vida Normal
na Esfera Dominante
do Planeta Terra Global,
Um Planetinha Importante
de Nossa Unidade Central.

E a Circe se Debatia
no Imenso Lodaçal,
pedindo ao Dono da Via,
de Natureza Imortal,
que a tirasse, com Honraria!,
das Gosmas do Lamaçal,
pois só o que ela queria
era Uma Aventura Irreal
no Mundo da Fantasia,
para Um Novo’Incomum Jogral
ou Narrativa Sem-Guia,
sem Um Virgílio Actual
e Sem a Canoa Vazia
do Canoeiro Imortal,
pois o que ela tanto queria
era um Cantar Irreal,
Saído com Maestria
do Plano Fenomenal
ou Mundo da Fantasia
ou do Canto Original,
Respirando a Maresia
do Tal Mar Involucral,
o que Encantou Camões, um dia,
e o Pessoa Sem-Igual,
e com Tal Cantar de Valia,
no Actual Milênio Legal,
se Atravessasse a Lama Fria
do Imenso Pantanal,
com Palavra Estrela-Guia,
à Moda de Portugal,
o Brasil logo seria
um País Monumental.

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