VII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: TERCEIRA PARTE DA PRIMEIRA AVENTURA
VII - AS AVENTURAS DE CIRCE IRINÉIA: TERCEIRA PARTE DA PRIMEIRA AVENTURA
NEUZA MACHADO
O Principim Coroado da Principesa Rosada fora amaldiçoado pela Bruxa Malvada e obrigado, coitado!, quomodo ordinário Sapim Arruinado, sem secretário-soldado, soldado animado, a perambular pela Estrada, esmolambado, a sonhar com a Amada, no Castelinho da Fera, com certeza!, trancada. A Bruxazinha Malvada, muito apaixonada, apaixonada que estava pelo Principesco Fermoso da Estoriazinha de Fada, não quis aceitar o desamor sem valor e o horror multicor do Principim Querubim de Facezinha Corada. E transformou seu Amor, o Príncipe Senhor da Florestazinha Encantada!, num Sapim Bem Feim de Beirada de Estrada, a coaxar tristemente cantiga dolente de almazinha penada, e a vagar sem destino, um peregrino girino em total desatino a buscar sua Amada.
O Príncipe amava a Princesinha Donzela, que, longe, habitava o Castelinho da Fera. E a Fera guardava a Portazinha de Entrada, a mando da Bruxazinha da Estória Contada, prisioneira que era de terrível cilada, cilada atilada bem preparada com feitiçaria falada, bem declamada e muito ensaiada pela Bruxazinha Malvada. E a Bella suspirava cantava e encantava, por certo enlevada, pensando em seu Bello a cavalgar pela Estrada, no Jardim do Castelo da Ferazinha Amansada, sem saber que o Amadim estava enroladim nas mandingas inimigas de horrendas parlendas da Bruxazinha Malvada.
E a aventura da Circe, nesta sonolência engraçada, consistia em beijar o Feioso Sapim da Beira da Estrada. Ela beijou o Sapinho, com mui amor e carinho, transformando o Sagaz em um Bello Rapaz. Depois, caminharam, cantando e dançando, e os dias passaram, e as noites voaram, e a Circe Irinéia no sonho vagando. E a Circe, sonhando! Depois, em seu sonho, duplamente sem-fim!, bem bonitim, sem-firim-sem-fim-fim, com muito festim!, a Circe enviou o Principinho Sapim, em um zás-trás de nortada!, ventarola dourada, para os braços gentis da Princesa Rosada, que, há muuuito!, esperava o Príncipe Valente da Estória de Fada, para tirá-la, com glória, da tal Velha Estória, muito contente!, livrando-a, assim, das garras inglórias da Fera Demente.
Foi este o Desfecho d’Aventura Sonhada. Aventura no sonho da Circe Afamada, que dormia, singela!, por certo! encantada!, no Castelo Tão Bello da Rainha-Fada, a Vênus Madrinha do Narrar Enrolado, ouvindo os ruídos que a embalavam e ninavam na Madrugada Dourada, no Plano Pomposo do Ativado Repouso, Transbordante de Signos e Muito Animado.
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