ODISSÉIA MARIA INTELECTUAL SERTANEJA DO FINAL DO SÉCULO XX – 1998 / 1999
NEUZA MACHADO
... eu, Diana Caçadora Mineira
da Grande Floresta Verde d’Amazônia, Brasil,
neste Final de Ano de 1998,
com uma pequenina luzinha,
embarco agora em um avião imaginário
e vou para Campina Grande, Paraíba, Brasil,
descobrir o Nordeste e os nordestinos,
descobrir, quero dizer, um nordestino capitalista que me faça feliz,
e, quando eu voltar, no anno de 1992,
estarei flertando com um imberbe budista tibetano,
seguidor religioso do Venerável Dalai Lama,
perdido e encontrado aqui no Brasil,
vinte anos mais novo,
e que poderia, ai! Jesus!, ser meu filho;
no entanto, o tibetano glabro
mostrou-me o caminho da verdadeira felicidade amorosa,
ensinou-me o desapego das coisas terrenas
e a busca da iluminação;
por isto, eu, Vájira Diamante Forte e Resistente
batizada em 30 de junho de 1990
no Antigo Budismo Teravada
do Olimpo Maravilhoso de Santa Teresa,
do Bairro de Santa Teresa, quero dizer,
eu, Vájira Diamante,
amiga inconteste
do Venerável Monge Vipassi do Manto Dourado,
jamais fui budista,
mas convivo e amo os budistas,
tive essa amizade transcendental
com aquele discípulo de Buda
de outra corrente filosófica, é claro!,
mas nem por isto menos verdadeira;
eu, Vájira Diamante
da Antiga Língua Pali dos Budistas Antigos
continuo a minha Viagem,
e espero jamais colocar um ponto final
em minhas Aventuras Seguras
por estes Ares Poluídos nunca dantes navegados;
atenção!,
a minha Viagem só será pontuada com vírgulas e voltas necessárias...
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