11.7 – UM MERCADOR AMBULANTE NA ESTRADA QUE MARGEIA O DIVO CARANGOLA MARCANTE
11.7 – UM MERCADOR AMBULANTE NA ESTRADA QUE MARGEIA O DIVO CARANGOLA MARCANTE
NEUZA MACHADO
A Cybele Estava Andando Pel’Estrada Que Margeia O divo Carangola Frajola, Quando Apareceu, De RomPante, Um Vendedor Ambulante Trazendo, Em Sua Mala Brilhante, QuinQuilharia Abundante, Provinda da Guatemala Ou, quiçá, Belo Horizonte, A Capital Maioral De Minas Gerais, Sem-Igual, Estado Federativo De Meu Brasil Imortal.
O Vendedor Ambulante (Um Rapaz Interessante, Um Andarilho Itinerante, Oriundo De Um Povo Nômade, Um Povo Antigo e Vidente Do Oriente Médio Distante) Abriu a Sua Malinha, Já DeFrente a Cybelinha, E de Dentro Dela Saiu Uma Estampa Tão Velhinha. A Velha Estampa Luzidia, Bem no Centro Do Estampado, ReTratava Uma Bravia De Um Grandioso Passado, Do Passado Idolatrado Per Homero do Cajado, O Cego Que Muito Via.
A Velha Estampa ReTratava A deusa-Mãe do Sagrado, Do Sagrado Solo’Arado, Muito Rico e Ensolarado, Do Anterior Bell Passado, De Um Passado Bem Pagão, Com o Seu Bello Mantu’Alado, Trazendo na Destra Mão O Inseparável Lampião, Com Seu Lume ReNovado Iluminando a Escuridão. Em Volta Dela se Viam Em Cores Vivas Estampados, O Sol e a Lua, Ambos Sorriam, Cada Um, de Cada Lado. Um Lado ReFletia o Dia E, o Outro, O Anoitecer Pesado. Um Lado RePlecto de Flores E Muita Luz e Magia, Os Passarinhos Cantavam Em Completa Harmonia. Do Outro Lado, Coitado!, Nem Uma Estrela se Via, Apenas o ConTorno, Sem Brilho, Da Lua Nova Vazia.
E a Estampa, Deste Narrado, Um Forte Brilho ReFlectia. E Num Piscar D’Olhos, Assustado, O Vendedor do Mercado, Mercado de QuinQuilharia, Convidado A Fazer Parte D’Aquela Dita Magia, Viu Que O Tal Retrato Falado, O Tal Retrato BelDourado Com Muito Ímpeto Se Mexia. E de Dentro Dele Saiu Uma Mulher-Fantasia, Chamada Pelos de Lá De Jussara Lúcia Luzia, Semelhante à Cybele Que Diante Dele EMudecia, Andando Com o Corpo Gingado, N’Um Rictual EnCenado Que Cinema Parecia.
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