15.1 - A NARRADORA DO BRASIL
DESEJA FECHAR COM LOUVOR
AS MUITAS HISTÓRIAS MIL
DE CYBELE ROMANOR,
QUE VEIO AO MUNDO INFLAMANTE,
SAINDO DO PASSADO DISTANTE,
SE TRANSFORMANDO INCONSTANTE
EM ALMANDINA CRISTINA
A ALMANDIN’OTOMANTE,
EM BUSCA DOS FILHOS SUMIDOS
AQUI NO BRASIL IMPERANTE,
OS TAIS TITÃS, JÁ CRESCIDOS,
UMA CAMBADA GIGANTE
NEUZA MACHADO
EnQuanto ReFaço o Contado,
Para Finalizar a Canção,
Quero Dizer-Vos, Meu Amado!,
Meu Leitor do Meu Rincão!,
Que a Cybele do Narrado
Replecto de Superstição,
Com o Seu José Estimado,
Por SobreNome Abraão,
Foi Passear, Cheia de Agrado
E Muito Amor no Coração!,
Lá P’las Bandas do Reizado,
Bem Perto do Meu Sertão,
Um Lugar Distanciado
RePlecto de Invenção,
Onde Dizem Que as Amazonas
D’Aquele Mito Pagão
Se Tornaram as Grandes Donas
Dos Gigantescos Titãs,
Os Tais Filhos ProCurados
Por Cybele Encarnação,
E a Dita Cuja ProCurando
Os Mitos da Velha Canção,
Junto Com o Seu Namorado,
O Tal Rico Bonitão,
Dando Beijote Estalado
No Mercador do Sertão,
Dentro do Carrão Sempre’Alado
Do Princípio da Canção,
Per Seus Oito Leões, Bem Guiado,
Além de Dar-Lhe Protecção,
Pelos Confins do Bell Sonhado,
O Sonho Maravilhado
Desta Narradora Em Questão;
Mas o Passeio, Por Certo!,
Pelas Estradas de Chão,
Espero Que Fiqueis Esperto
E Compreendais a Razão,
Tinha Um Motivo Imperante,
Qual Seja, Andar Sempre Adiante,
Com Muito Ímpeto InFlamante,
Buscando, Desesperante!,
Os Sumidos Titãzinhos,
Os Ditos Amados Filhinhos
Que, Hááá Muuuuuuito!, SI Afastaram
Do Tal Passado Pagão
E nas Brenhas do Reizado,
Um Lugar do Meu Sertão,
Iniciaram Um Amor Sonhado
Com as Amazonas Ditosas
D’Aquele Mundo de Então,
Agora, Lindas Senhoras
Que Cultuam o Deus Cristão,
ACasaladas, De Facto!,
Com os Titãs do Relato
Repleto de Superstição,
Cuidando de Seus Filhinhos,
Os Novinhos Titãzinhos,
Que Vivem Sempre a Brincar
No Terreirão dos Paizinhos,
Um Terreirão de MilAmores
E de Sublime Paixão.
E Só Pra Não Perder o Fio
Deste’EnRedo EnRolão,
E Para Não Apagar o Lume
Que Ilumina o Meu Porão,
Só Sei Dizer-Vos, Meu Lorde!,
Meu Ouvinte!, Meu Amor!,
Que a Charreti’Alada é Hoje Um Ford,
Muuuito Velho, Mas Com Valor!,
Em Que a Cybele do Concorde,
Um Veículo Voador,
Que em Outras Eras Voava
Pelo o Céu da Europa Linda,
RePlecto de Luz Sempre Bem-Vinda,
Ainda, Viaja, a Dinda!,
Com Seu Amor Mercador,
Sem Encontrar o Caminho,
Recto, Sem Pedra ou Espinho,
Que a Pudesse Levar ao EnContro
Dos Filhinhos Tão Bonzinhos!,
Os Seus Filhinhos de Apreço,
E Que Pudesse El’Achar,
De Seus Filhos, O Endereço.
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