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sexta-feira, 2 de julho de 2010

11.8 – CIBELE MARIA E DEMÉTER LUZIA: O ENCONTRO EDIFICANTE


11.8 – CIBELE MARIA E DEMÉTER LUZIA: O ENCONTRO EDIFICANTE

NEUZA MACHADO


E Foi Aí,
Em Tal Momento,
Que Ele Viu o EnCantamento
Acontecer Com Muito Alento
Diante do Seu Mirar Atento.

Quando a Cybele Adamante
Do Antigo Conto’Alado
Colocou a Mão Brilhante
Naquele Papel Amassado,
A Estampa Se AGigantou
E de Seu Interior Saltou,
Veloz, Com Raro Fulgor,
A Deméter Lúcia Luzia
Do Antigo Sol’Arado
Com a Sua Veste Luzidia,
O Seu Manto Mui Dourado
ReVestido de Magia.

O Encontro Edificante
Nem Sei QuoModo Contar.
Só Vos Digo de Adelante
Que a Cybele Neo-Adamante
Ao Ver a Sua Outra Face Bella,
Vistosa e Muito InFlamante,
Sair D’Aquele Avatar,
Ficou Estarrecida e Contente,
E, Dando Um Grande
Passo à Frente,
Foi à Dita Insólita Parente
Lúcia Luzia De Mente
Diva Terrosa Dumar,
O Seu Duplo, Abraçar.

O Mercador do Oriente,
Um Rapaz Muito Influente,
Ficou Sem Respiração,
Ao Ver Que a Mulher Dourada
De Sua Estampilha Afamada
Era Uma deusa de Facto
Do Mundo Antigo de Então,
Uma Mulher-Maravilha
De Uma Narrativa Sem Trilha,
Saída do Pergaminho,
Já Muito Gasto e Velhinho,
Papel Mágico e EnRoladinho,
Pintado Com Raro Ardor
E Raríssima Emoção,
Feito de PapelLinho,
Com as Linhas
Bem ReTorcidas,
Espiraladas, Tremidas,
Oriundas Todas Elas
Da Mais Pura Invenção.

O Mercador em Questão
Aparvalhado Ficou,
Mas a deusa do Sertão
Seu Coração Acalmou,
Dizendo-Lhe Com EnToação
O Quanto o Apreciou,
E Só Por Esta Razão,
ProVinda do Coração,
Permitiu Com Mui Fervor,
Que o Mercador Bonitão
Tivesse
O Privilégio e Louvor
De Apreciar
Com Vero Ardor
A Sua TransFormação,
Ou Seja, Três Vezes Seja,
A Mudança de Expressão
Que é Sair do PapelLinho,
Amarfanhado e Amarrotado,
E se TransFormar
N’Um Instantezinho
N’Um divino Mulherão
Pelos Homens Desejado,
QuoModo
Fosse Pintad’Aquarela,
Uma Aquarela Singela,
Nascida e ReProduzida
Naquele Século’Afamado,
Que Há Bem Pouco já Findara,
E Com Uma Press Pressa
Bem Rara,
N’Um EmBate de Roldão,
EmBate do Coração,
A Metamorfose da PreClara,
N’Um Futuro Desejado,
Poderia, Com Certeza,
Se Transformar em BellBeleza
De Um Mui Glorioso Passado
Apreciado e Louvado
Per a Culta Realeza
De Seu Brasilzão
Muito Amado.

Mas o Encontro
Que Pretendo
Com Muita Garra Contar,
O da Cybele Diva Gisele
Do Antiquíssimo Narrar,
A deusa de o Verbo Amar,
Com a Sua Duplicat’Amada,
A Deméter Cema Alencar,
Está Difícil de Sair
De Minha Mente Abstrata,
Minha Mente’Intimorata,
Pois Outras Idéias Pululam
No Meu Reino do Pensar,
E, Por Razões de Estratégias,
Nas Próximas Páginas Régias
Desta Narrativa Sem-Par
O Tal Caso Irei Narrar.


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