11.8 – CIBELE MARIA E DEMÉTER LUZIA: O ENCONTRO EDIFICANTE
11.8 – CIBELE MARIA E DEMÉTER LUZIA: O ENCONTRO EDIFICANTE
NEUZA MACHADO
E Foi Aí, Em Tal Momento, Que Ele Viu o EnCantamento Acontecer Com Muito Alento Diante do Seu Mirar Atento.
Quando a Cybele Adamante Do Antigo Conto’Alado Colocou a Mão Brilhante Naquele Papel Amassado, A Estampa Se AGigantou E de Seu Interior Saltou, Veloz, Com Raro Fulgor, A Deméter Lúcia Luzia Do Antigo Sol’Arado Com a Sua Veste Luzidia, O Seu Manto Mui Dourado ReVestido de Magia.
O Encontro Edificante Nem Sei QuoModo Contar. Só Vos Digo de Adelante Que a Cybele Neo-Adamante Ao Ver a Sua Outra Face Bella, Vistosa e Muito InFlamante, Sair D’Aquele Avatar, Ficou Estarrecida e Contente, E, Dando Um Grande Passo à Frente, Foi à Dita Insólita Parente Lúcia Luzia De Mente Diva Terrosa Dumar, O Seu Duplo, Abraçar.
O Mercador do Oriente, Um Rapaz Muito Influente, Ficou Sem Respiração, Ao Ver Que a Mulher Dourada De Sua Estampilha Afamada Era Uma deusa de Facto Do Mundo Antigo de Então, Uma Mulher-Maravilha De Uma Narrativa Sem Trilha, Saída do Pergaminho, Já Muito Gasto e Velhinho, Papel Mágico e EnRoladinho, Pintado Com Raro Ardor E Raríssima Emoção, Feito de PapelLinho, Com as Linhas Bem ReTorcidas, Espiraladas, Tremidas, Oriundas Todas Elas Da Mais Pura Invenção.
O Mercador em Questão Aparvalhado Ficou, Mas a deusa do Sertão Seu Coração Acalmou, Dizendo-Lhe Com EnToação O Quanto o Apreciou, E Só Por Esta Razão, ProVinda do Coração, Permitiu Com Mui Fervor, Que o Mercador Bonitão Tivesse O Privilégio e Louvor De Apreciar Com Vero Ardor A Sua TransFormação, Ou Seja, Três Vezes Seja, A Mudança de Expressão Que é Sair do PapelLinho, Amarfanhado e Amarrotado, E se TransFormar N’Um Instantezinho N’Um divino Mulherão Pelos Homens Desejado, QuoModo Fosse Pintad’Aquarela, Uma Aquarela Singela, Nascida e ReProduzida Naquele Século’Afamado, Que Há Bem Pouco já Findara, E Com Uma Press Pressa Bem Rara, N’Um EmBate de Roldão, EmBate do Coração, A Metamorfose da PreClara, N’Um Futuro Desejado, Poderia, Com Certeza, Se Transformar em BellBeleza De Um Mui Glorioso Passado Apreciado e Louvado Per a Culta Realeza De Seu Brasilzão Muito Amado.
Mas o Encontro Que Pretendo Com Muita Garra Contar, O da Cybele Diva Gisele Do Antiquíssimo Narrar, A deusa de o Verbo Amar, Com a Sua Duplicat’Amada, A Deméter Cema Alencar, Está Difícil de Sair De Minha Mente Abstrata, Minha Mente’Intimorata, Pois Outras Idéias Pululam No Meu Reino do Pensar, E, Por Razões de Estratégias, Nas Próximas Páginas Régias Desta Narrativa Sem-Par O Tal Caso Irei Narrar.
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