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terça-feira, 6 de julho de 2010

12.4 - O QUE ACONTECEU DE VERDADE


12.4 - O QUE ACONTECEU DE VERDADE

NEUZA MACHADO


O Que
Aconteceu,
De Verdade,
A Vós Pretendo Contar,
Pois Será Um Gosto Meu
Narrar Com Sinceridade
E Certa Capacidade
Tudo Tudo Tudo
O Que Ocorreu.

Às Vezes o Amor Acontece
Sem Que se Possa Notar,
E Quando o Dito Aparece
O Mundo Fica a Girar.

Então,
O Que de Facto
Aconteceu
Na Girante Roda
Do Gran Gran

Grã Ptolomeu,
Óh! Minha Excelência
Ouvinte!,


Foi Que
A Deméter Otomante,
Pintada Pel’O Davinte,
Naquele Mágico Instante,
Quando a Lua A Espelhou
Na Face Da Outra Atlancte,
Sob o Mirar do Mercante
Toda Ela Iluminou-Se
E por ele apaixonou-se,
E QuoModo
Ela Era A Outra,
A Tal Cybele Adamante
De Um Mundo
Que Já Passou,
E A Outra,
Com Certeza!,
A Deméter Otomante
Era A Cybele TamBém,
ProVeniente Farsante
Desse Mesmo
Mundo Aquém,
A Confusão
Se Generalizou,
Ela ViviFicou,
O Alvoroço Começou,
E, Naquela Briga
Destemida,
Naquela Confusão do Além,
O Pobre e Bello Mercante
Do Oriente Médio Brilhante,
Com a Aparição Intrigante
Da Imagem-Papel Faiscante,
E a Briga
Entre
As Duas Sósias Perdidas,
À Moda de Menestrel,
QuoModo
Se Fosse Um Cordel,
Muito Assustado Ficou,
E Meio Afastado
E Dist’Ante
Até Que Acabasse
O RomPante
Entre as Duas PreFeridas,
Sem Saber Qual a Saída,
Mais Prática e Oferecida,
Para Que Pudesse,
Com Vida,
Vida Bem Merecida,
Evadir-Se Em Paz,
Triunfante,
D’Aquela
Contenda Renhida.

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